quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Educação precária... médicos perigosos...


Quarta-feira, 09 de novembro de 2011.
Como você se sentiria ao se consultar com um médico que não conhece
atividades básicas da medicina, como ler radiografias e fazer um diagnóstico
correto? Segundo o resultado das provas este médico também indicaria
tratamento errado para problemas como infecção na garganta, meningite,
sífilis e outros
Prova reprova quase metade dos estudantes de medicina de SP.
Uma prova aplicada pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) revelou que 46% dos estudantes do último ano do curso em São Paulo não estão preparados para exercer a profissão. Em 2011, 418 estudantes se inscreveram para participar da prova, que é opcional. Destes, 191 --pouco menos do que a metade-- foram reprovados. Na prática, os resultados mostram que os formandos não sabem atividades básicas, como ler radiografias e fazer um diagnóstico correto. A maioria também indicaria o tratamento errado para problemas como infecção na garganta, meningite, sífilis e outros. A prova continha 120 questões objetivas distribuídas em nove áreas de estudo. Segundo o Cremesp, os resultados mostram que os estudantes têm dificuldade até mesmo em áreas essenciais da medicina, como clínica médica (em que os alunos erraram 43,5% das questões), obstetrícia (45,9% de erros) e pediatria (40%). A área que teve as menores notas nas questões foi saúde pública (com 51% das questões erradas). O exame do Cremesp é aplicado desde 2005. Ao todo, 4.821 formandos participaram da prova nos últimos sete anos. Destes, 2.250 alunos foram reprovados. 

* Como você se sentiria ao se consultar com um médico que não conhece atividades básicas da medicina, como ler radiografias e fazer um diagnóstico correto? Segundo o resultado das provas este médico também indicaria tratamento errado para problemas como infecção na garganta, meningite, sífilis e outros. O resultado sem dúvida é preocupante porque não foi uma prova para especialistas. Foram, segundo analistas especializados, questões básicas. Se o cidadão é atendido por um médico que não tem formação adequada, corre sério risco até de morrer.

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