Sexta-feira, 08 de fevereiro
de 2013.
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Aristóteles Onassis era amigo do casal Jaqueline e John Kennedy, ele presidente dos EUA |
Entendo que viver é envelhecer, porém saber envelhecer é o grande desafio
rumo àquilo que se entende por sabedoria existencial. Somos paralelos pelas
diferenças, mas iguais quanto ao destino. É isso que nos torna atraentes,
convergentes, pois não nos bastamos. A identidade nas raízes nos é necessária e
esse legado é buscado quando ousamos nos aproximar daquilo que se entende por
sabedoria. Li agora de manhã um belo conteúdo escrito por Aristóteles Onassis,
famoso armador grego que ficou mundialmente conhecido não só pela sua vasta
fortuna, mas por ter casado com a viúva do presidente Kennedy, dos EUA,
Jaqueline. Uma mensagem de grande valia para quem pontua a
necessidade da reflexão para se dar a chance de evoluir nesta vida. Recomendo a leitura.
DE ARISTÓTELES ONASSIS:
"Talvez eu venha a envelhecer rápido demais, mas lutarei para que
cada dia tenha valido a pena. Talvez eu sofra inúmeras desilusões no decorrer
de minha vida, mas farei que elas percam a importância diante dos gestos de
amor que encontrei. Talvez eu não tenha forças para realizar todos os meus
ideais, mas jamais irei me considerar um derrotado. Talvez em algum instante eu
sofra uma terrível queda, mas não ficarei por muito tempo olhando para o chão.
Talvez um dia o sol deixe de brilhar, mas então irei me banhar na chuva. Talvez
um dia eu sofra alguma injustiça, mas jamais irei assumir o papel de vítima. Talvez
eu tenha que enfrentar alguns inimigos, mas terei humildade para aceitar as
mãos que se estenderão em minha direção. Talvez numa dessas noites frias, eu
derrame muitas lágrimas, mas não terei vergonha por esse gesto. Talvez eu seja
enganado inúmeras vezes, mas não deixarei de acreditar que em algum lugar
alguém merece a minha confiança.
Talvez com o tempo eu perceba que cometi grandes erros, mas não desistirei de
continuar trilhando meu caminho. Talvez com o decorrer dos anos eu perca
grandes amizades, mas irei aprender que aqueles que realmente são meus
verdadeiros amigos nunca estarão perdidos.
Talvez algumas pessoas queiram o meu mal, mas irei continuar plantando a
semente da fraternidade por onde passar. Talvez eu fique triste ao concluir que
não consigo seguir o ritmo da música, mas então, farei que a música siga o
compasso dos meus passos. Talvez eu nunca consiga enxergar um arco-íris, mas
aprenderei a desenhar um, nem que seja dentro do meu coração.
Talvez hoje eu me sinta fraco, mas amanhã irei recomeçar, nem que seja de uma
maneira diferente. Talvez eu não aprenda todas as lições necessárias, mas terei
a consciência que os verdadeiros ensinamentos já estão gravados em minha alma. Talvez
eu me deprima por não ser capaz de saber a letra daquela música, mas ficarei
feliz com as outras capacidades que possuo. Talvez eu não tenha motivos para
grandes comemorações, mas não deixarei de me alegrar com as pequenas
conquistas. Talvez a vontade de abandonar tudo se torne a minha companheira, mas
ao invés de fugir, irei correr atrás do que almejo.
Talvez eu não seja exatamente quem gostaria de ser. Mas passarei a admirar quem
sou. Porque no final saberei que, mesmo com incontáveis dúvidas, eu sou capaz
de construir uma vida melhor. E se ainda não me convenci disso é porque como
diz aquele ditado: “Ainda não chegou o fim porque no final não
haverá nenhum “talvez” e sim a certeza de que a minha vida valeu a pena e eu
fiz o melhor que podia."