Segunda-feira, 04 de fevereiro de 2012.
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Jorge Yared Neto, minha primeira emoção de pai, há trinta e três anos |
Não há como descrever a dimensão da emoção de ser mãe e pai em toda a sua plenitude. Só quem experimenta esta sensação consegue entender. Hoje, o primeiro pensamento que me veio ao acordar foi o dia desta primeira grande emoção. Foi há 33 anos, aqui em Curitiba. Por volta das 18 horas, o Dr. Gastão me mostrou um pequeno ser, igual aos milhares que nascem todos os anos naquela maternidade. Mas, aquele, em especial foi diferente para mim. Eu era o pai daquela criança. Um fenômeno do amor em sua essência. A mãe se compreende, pois gera durante nove meses e sente em todo esse tempo a sensação de que é mãe, sentimento que se consagra em intensidade ao dar à luz. Mas, e o pai? Classifico como "milagre do amor" o que um pai sente pelo filho. E depois, ao passar dos dias esse amor se fortalece a ponto de dar a sua vida por aquele ser. Foi assim que senti, há trinta e três anos. Comprei uns charutos e, mesmo sem o hábito de fumar compartilhei com alguns fregueses de uma lanchonete que ficava próxima à maternidade. Comemorava naquela ocasião o nascimento do primeiro de meus três filhos. Em uma homenagem ao meu pai dei a ele o nome de Jorge Yared Neto. De lá para cá a criança cresceu. Ficou forte e maior do que eu. Quantas vezes o segurei no coloco, embalando seus sonhos. Outras tantas, o alimentei na boca, no coração, na educação e na razão. Hoje, orgulhoso vejo nele uma pessoa de bem. Um “fazedor de amigos”, como o avô. Um menino amoroso e presente. De valores irrepreensíveis, dos quais muito me orgulho. Agradeço a Deus imensamente pelo grande companheiro que me possibilitou ter e pela benção de me fazer merecedor desta dádiva da paternidade. Que os dias dos anos de sua vida sejam pródigos, meu filho. Que saiba ser merecedor de cada momento fantástico desta vida compartilhada no amor e nos valores que só a família possibilita dimensionar. Do pai que muito o ama!
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