Sábado, 21 de junho de 2014.
Não há como viver sem confiar. Seria horrível conviver desconfiado e gerar o mesmo nas outras pessoas. Carlos Drummond de Andrade dizia com toda propriedade que "A confiança é ato de fé e esta dispensa raciocínio". Sem fé, nem de casa sairíamos. Mas, como tudo na vida, ela deve vir em dose pontuada pelo equilíbrio, pois confiar demais é perigoso, muito perigoso. Nos relacionamentos interpessoais não é raro nos decepcionarmos com alguém e geralmente isso ocasiona traumas. Daí não sair confiando totalmente em quem quer que seja, embora confiar seja necessário, assim como gerarmos confiança nos outros, também. Fundamental até. O lendário filósofo chinês Lao Tsé ensinava que "Aquele que não tem confiança nos outros, não lhes pode ganhar a confiança". Confiar é, portanto uma relação de troca focada na fé, no equilíbrio e principalmente na coerência entre aquilo que se diz e aquilo que se pratica. A filosofia judaica ensina que "Antes de merecer a confiança dos outros é preciso que confiemos e nós mesmos". Daí o autoconhecimento ser uma pratica constante em defesa da autenticidade, prerrogativa da confiança que precisamos gerar nos outros. Mais do que dar e receber é fundamental que entendamos que a confiança é e será sempre uma conquista de nós para com os outros e dos outros para conosco. Viver bem é essencialmente acreditar que vão sempre existir mais motivos para confiar do que desconfiar. Nos outros e em nós próprios. JoYa
"Viver bem é essencialmente acreditar que vão
sempre existir mais motivos para confiar do que
desconfiar. Nos outros e em nós próprios" JoYa
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