Imparcialidade

"A cada sonho que você deixa para trás, é um pedaço do seu futuro que deixa de existir". Steve Jobs

sábado, 2 de maio de 2015

Sensação de impunidade dá nisso

Sábado, 02 de maio de 2015.
Motoristas embriagados continuam fazendo suas vítimas. A grande maioria anônima, mas desta vez a moça era uma atleta que conquistou medalha para o Brasil na natação. Grande perda para sua família, amigos e para a natação brasileira provocada por um cidadão insensato que achava que bebendo dirigia melhor e que nada aconteceria com ele. É o que todo mundo pensa e depois dá nisso. Luto pela morte dessa jovem e de tantas outras que nem sequer conhecemos. Uma sociedade à mercê da roleta russa do trânsito onde as pessoas saem de suas casas sem garantia alguma de retorno. A famigerada sensação de impunidade e suas consequências. JoYa
* Via site da deputada federal Christiane Souza Yared
Brasília, 02 de maio de 2015.
Motorista embriagado atropela e mata atleta brasileira, no Rio
 (http://christianeyared.com.br/) 

Sara Corrêa não resistiu aos graves ferimentos e teve morte encefálica
Foto reproduzida do Facebook
As vítimas anônimas de ocorrências de trânsito são inúmeras todos os dias. Mesmo que ocorram com pessoas desconhecidas da maioria, os números deveriam chocar e por si só exigir uma reação pontual da sociedade. Vez ou outra, as vítimas são conhecidas, porém o sentimento de perda se entende no máximo aos familiares e amigos próximos. A imprensa carioca divulga hoje para consternação do mundo esportivo que a medalhista de prata nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, a ex-nadadora Sarah Corrêa morreu neste sábado em virtude de um atropelamento, no Rio de Janeiro. A carioca de 22 anos sofreu ferimentos graves na cabeça e estava em estado crítico no Hospital Miguel Couto, na Lagoa, Zona Sul da cidade. Percebam que o que aconteceu com ela poderia ocorrer com qualquer um. A moça foi atropelada na calçada. Ela estava em um ponto de ônibus na esquina de sua casa, na Estrada dos Bandeirantes, em Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio, e ia para a casa de uma amiga no Leblon, na Zona Sul, quando foi atingida por um carro. O irmão de Sarah, Eros Gonçalves disse que o atropelador fugiu do local do crime sem prestar socorro. De acordo com a mãe, Maria de Fátima Gonçalves, o autor do atropelamento estava alcoolizado quando cometeu o crime.
Nossa luta por mais educação, por uma legislação mais atual e por um sistema processual mais célere continua. Não é possível conviver com notícias como essa postada logo acima e continuar como se isso jamais ocorrerá conosco. Com consciência-cidadã e engajamento ‪#‎daprafazer uma nova realidade neste país. Só depende de nós.

Senador Roberto Requião: "Beto Richa não tem mais condições de governar” (jorgeyared.blogspot.com)

Sábado, 02 de maio de 2015.
"Beto Richa perdeu as condições de governabilidade" afirmou o Senador Roberto Requião
Em entrevista ao Jornal Digital Brasil 247, o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que acompanhou, da Assembleia Legislativa, o massacre promovido pela Polícia Militar do Paraná contra os professores, que deixou mais de 200 feridos, afirma que o governador Beto Richa (PSDB-PR) perdeu as condições de governabilidade. Para o ex-governador paranaense, "o clima é de indignação absoluta e de revolta no Paraná”.  Segundo Requião, Richa só se mantém no cargo devido ao apoio de parte da imprensa paranaense e nacional. “Como é que chamam de isso de confronto? Era um elefante contra uma formiga", afirmou Requião na entrevista. O senador diz ainda que o Paraná foi tomado por uma "quadrilha", que elevou repasses das empresas estatais para acionistas privados, enquanto assalta os professores. (Brasil 247)

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Aos trabalhadores, no nosso dia

Sexta-feira, 1º de maio de 2015.
“Sem trabalho não há produção, sem produção não há desenvolvimento e sem
desenvolvimento não há prosperidade e bem-estar” Christiane Souza Yared
Sem trabalho não há produção, sem produção não há desenvolvimento e sem desenvolvimento não há prosperidade e bem-estar. Aprendi desde cedo a valorizar o trabalho, pois somente através dele é que podemos, honestamente, ter as coisas de que necessitamos para sobreviver e para o nosso conforto também. Quis o destino que com a tragédia da perda de nosso filho a vida, minha e a de meu esposo tenha sofrido uma reviravolta. Ao sentir na carne a dor do sentimento de injustiça diante da morosidade do caso e ao constatar que alguma coisa precisava ser feita para agilizar o nosso sistema processual penal brasileiro decidi aceitar o convite e me lancei candidata ao cargo de deputada federal. Cabe, entre outras responsabilidades a um parlamentar apresentar projetos de lei que visam exatamente aperfeiçoar e atualizar nossa legislação à realidade da época em que vivermos. Qual foi nossa surpresa quando ao final do pleito recebemos a maior votação entre todos os candidatos. Foram 200 mil 144 votos de uma sociedade que acompanhava e acompanha com carinho e preocupação o caso que nos tirou o filho amado e nos levou a esta luta social por um trânsito menos assassino e por uma justiça mais célere. Eleita e empossada cheguei a Brasília. Comecei a participar das sessões do Congresso, a conhecer como é a realidade do dia a dia de nossa Casa de Leis. Percebi que minhas responsabilidades extrapolavam àquilo que me inspirou e me levou a Brasília. Percebi, embora o tenha como prioridade, que o caso do trânsito não era o único que teria que me ocupar. Um desses assuntos diz respeito à terceirização da mão-de-obra, a PL 4.330. Entendo que a regulamentação do trabalho terceirizado seja necessário, mas entendo também, pela experiência que tive como empregada e como patroa que fui, que a diferenciação das atividades-meio e das atividades-fim precisa ser mantida. Isso é de suma importância para assegurar ao trabalhador a garantia dos direitos conquistados e também para proteger nossa Previdência Social. É inaceitável que ela corra o risco da perda de recursos e de sua sustentabilidade. Isso seria trágico ao país e ao seu povo. Entendo também que a possibilidade de terceirização das atividades-fim, aliada a medidas como a diminuição de 24 para 12 meses do prazo para que um trabalhador que detinha vínculo de emprego retorne à empresa na condição de terceirizado e a quarteirização, isto é, a subcontratação de terceirizada por terceirizada, revela um quadro preocupante e nocivo ao trabalhador, pois reduz suas garantias sociais mínimas com inevitável diminuição de médias salariais, aumento da rotatividade e diminuição da oferta de trabalho pelo incremento das jornadas. Na prática sabemos que os trabalhadores terceirizados trabalham mais horas, ficam menos tempo no emprego e recebem salários inferiores. Entendo também, na passagem desse dia primeiro de maio, dia que paramos para refletir sobre o trabalho e os trabalhadores, que o país vive hoje um momento desafiador. As reformas política e fiscal, sempre na pauta, precisam ser implementadas o quanto antes. Firmo junto a todos meus compatriotas o compromisso de continuar a luta ao lado das relevantes questões sociais que nosso povo anseia por direito, entre elas esta questão da terceirização que espero seja brecada do Senado e, caso necessário vetada por nossa presidente. O importante, meus amados é que as nossas instituições, consagradas pelo regime democrático em que vivemos continuem a funcionar a todo vapor, não dando tréguas no combate à corrupção e dando a resposta necessária a todos que precisam nelas confiar e por confiar nelas que espero também que sejam apuradas com a urgência devida a violenta e descabida repressão contra nossos professores estaduais esta semana, em Curitiba, bem como as recentes medidas aprovadas pela Assembleia Legislativa de meu Estado. Que o dia hoje sirva para que todos possamos refletir sobre a importância da participação política no sentido de legarmos ao país representantes à altura da missão de suas instituições, instituições criadas exatamente para a defesa dos interesses de seu povo que tem na geração de emprego e nas garantias trabalhistas um de seus principais pilares de sustentação.

Christiane Souza Yared – Deputada Federal  (http://christianeyared.com.br)

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Nomes que não podem, nem devem ser esquecidos

Quinta-feira, 30 de abril de 2015.
Aterrorizada, professora foge da investida dos policiais
O governador Beto Richa, PSDB-PR, sancionou rapidinho a lei que altera previdência dos servidores do Paraná. A votação do projeto na Assembleia Legislativa do Paraná gerou uma agressão despropositada da PM sobre os professores, agressão comemorada no interior do Palácio Iguaçu, conforme imagem vazada na Internet. A polêmica proposta foi sancionada numa rapidez incrível nesta quinta (30) e passa a valer após publicação, o que deve acontecer provavelmente também em tempo recorde. Veja quais os deputados que votaram no projeto na sessão extraordinária, quais foram contra e quais se omitiram. Anotem seus nomes ou salve no arquivo de seu computador esse conteúdo. Depois será uma questão de consciência política, afinal cada um tem o representante que merece.
A favor
- Alexandre Curi (PMDB)
- Alexandre Guimarães (PSC)
- André Bueno (PDT)
- Artagão Jr. (PMDB)
- Bernardo Ribas Carli (PSDB)
- Claudia Pereira (PSC)
- Cobra Repórter (PSC)
- Cristina Silvestri (PPS)
- Dr. Batista (PMN)
- Elio Rusch (DEM)
- Evandro Jr. (PSDB)
- Felipe Francischini (SD)
- Fernando Scanavaca (PDT)
- Francisco Bührer (PSDB)
- Guto Silva (PSC)
- Hussein Bakri (PSC)
- Jonas Guimarães (PMDB)
- Luiz Carlos Martins (PSD)
- Luiz Claudio Romanelli (PMDB)
- Marcio Nunes (PSC)
- Maria Victoria (PP)
- Mauro Moraes (PSDB)
- Missionário Ricardo Arruda (PSC)
- Nelson Justus (DEM)
- Paulo Litro (PSDB)
- Pedro Lupion (DEM)
- Plauto Miró (DEM)
- Schiavinato (PP)
- Tiago Amaral (PSB)
- Tião Medeiros (PTB)
- Wilmar Reichembach (PSC)
- Contra
- Adelino Ribeiro (PSL)
- Ademir Bier (PMDB)
- Anibelli Neto (PMDB)
- Chico Brasileiro (PSD)
- Evandro Araújo (PSC)
- Gilberto Ribeiro (PSB)
- Gilson de Souza (PSC)
- Marcio Pacheco (PPL)
- Marcio Pauliki (PDT)
- Nelson Luersen (PDT)
- Nereu Moura (PMDB)
- Ney Leprevost (PSD)
- Palozi (PSC)
- Pastor Edson Praczyk (PRB)
- Péricles de Mello (PT)
- Professor Lemos (PT)
- Rasca Rodrigues (PV)
- Requião Filho (PMDB)
- Tadeu Veneri (PT)
- Tercílio Turini (PPS)

- Não votaram
Cantora Mara Lima (PSDB)
Leonardo Paranhos (PSC)

- Ademar Traiano (PSDB) por ser presidente da Casa e só vota em caso de empate


Imagens que não devem ser esquecidas

"Professora tenta escapar da investida de policiais nesta quarta-feira, no Centro Cívico em Curitiba."
"Manifestante ferido com balas de borracha atiradas à esmo por policiais militares paranaenses sobre a população. Qual é mesmo o lema da PMPR:?"
"Esse gás irresponsavelmente lançado sobre os professores chegou a uma creche dos funcionários públicos e atingiu as crianças que tiveram de sair às pressas do local. Hoje os funcionários da referida creche entraram em greve para protestar."
Foto de Jorge Yared.

A desinformação é trágica

Quinta-feira, 30 de abril de 2015.
Os professores foram bombardeados durante três horas impiedosamente
sobre eles o comando mandou a tropa de choque da PMPR

Balas de borracha foram disparadas a esmo e
atingiram pessoas que foram dar seu apoio
pacífico ao movimento 
29 de abril de 2015 - um dia para não ser esquecido. Principalmente nas próximas eleições. Caso contrário o eleitorado paranaense assinará definitivamente um atestado de ignorância política jamais visto na história da humanidade. Mas cabe aos formadores de opinião, à rede social, aos veículos de comunicação independentes, 
Professor pede por bom senso, a última coisa
que se viu da parte daqueles que não queriam
ser importunados na hora de votar a favor do
projeto do governo
à oposição, aos professores e todos aqueles sensíveis à sua causa guardar o nome de todos que votaram com o projeto do governo e fazer com que o eleitorado lembre deles nas próximas eleições. A desinformação é trágica e devido a ela pessoas deste naipe são conduzidas ao poder protagonizando cenas lamentáveis de agressão explicita ao povo e à própria democracia. JoYa


Radicalismo e Violência

Quinta-feira, 30 de abril de 2015.
213 feridos. Beto Richa: Radicalismo e Violência (via site Gazeta do Povo)
Mandar a tropa de choque da PMPR para cima dos professores e durante 3 horas bombardeá-los impiedosamente é uma ação a se lamentar. Pior do que isso só a omissão dos poderes que nada fazem contra quem provocou tudo isso e que hoje se esquiva como se tudo o que aconteceu não tivesse nada a ver com ele. Um absurdo!
O site da Gazeta do Povo informa que as manifestações que precederam a votação final do projeto de reforma da Paranaprevidência anunciavam momentos de tensão para esta quarta-feira (29). Mas nem os mais pessimistas imaginavam o estado de guerra que se formaria nos arredores da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) durante a votação do projeto. O resultado: 213 manifestantes feridos, segundo a prefeitura de Curitiba, e 20 policiais, segundo a Secretaria de Segurança Pública. Também houve três profissionais da imprensa na lista de feridos, vítimas de balas de borracha, estilhaços de bombas, spray de pimenta e gás lacrimogênio.
Beto Richa: Radicalismo e Violência
O número de feridos no confronto desta quarta-feira no Centro Cívico foi o dobro da manifestação de junho de 2013 que mais teve vítimas em todo o país, quando cerca de 100 pessoas se feriram num protesto em São Paulo. (Via site Gazeta do Povo)

Por volta das 15h horas desta quarta-feira, policiais militares e manifestantes entraram em confronto na frente da Assembleia Legislativa. Imagens mostram que os policiais...
GAZETADOPOVO.COM.BR



Dois veículos que não prestigio mais

Quinta-feira, 30 de abril de 2015.
Never more Banda B
Não gosto da programação do SBT, portanto deixar de ver a Rede Massa não me atingirá. Já o mesmo não posso dizer da Rádio Banda B, cujos profissionais são excelentes e todos os dias dava uma passada pelo dial para ouvir a programação esportiva e a jornalística da referida emissora. Mas, depois do que seu proprietário fez ao dar apoio ao governador Beto Richa no episódio do Fundo Previdenciário dos Funcionários Públicos decidi não mais prestigiar seu prefixo. Nada contra os profissionais que são ótimos, mas não vou apoiar a empresa de quem na prática se posicionou insensível à causa dos professores e demais funcionários públicos ao votar favoravelmente o polêmico projeto do governador. O Deputado Luiz Carlos Martins não tem mais minha admiração, muito menos meu apoio. JoYa


A missão de Christiane Yared

Quinta-feira, 30 de abril de 2015.
Ao assistir a esse pronunciamento da minha cunhada Chrístiane Yared entendi emocionado a sua missão. Entendi que os desígnios de Deus determinam também as missões que nos são delegadas. Ela, com sua eloquência e clarividência foi levada ao Congresso Nacional para liderar um movimento nacional que venha a oferecer à sociedade brasileira uma legislação que definitivamente retire das pessoas em geral a sensação de impunidade para as questões de crimes praticados na condução de um veículo, uma verdadeira chaga nacional. Apelo aos meus amigos para que ouçam até o final tanto o corajoso depoimento da deputada federal Christiane Souza Yared quanto os seus apartes para entender, como entendi, a importância dos 200.144 votos que a conduziram à nossa Casa de Leis, em Brasília. Hoje, mais confiante, entendo que sim, ‪#‎daprafazer com que o sofrimento originado pelas mortes e sequelas do trânsito possa inspirar ações pontuais em defesa da vida. JoYa
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Por que não confiar na propaganda

Quinta-feira, 30 de abril de 2015.
Para os eleitores entenderem os dois momentos na vida de um político: Quando precisa de seu voto para se eleger pousa de bom moço e fala mansa. Depois de eleito age como agiu ontem, não medindo ação para de forma ditatorial impor sua vontade. Nas próximas eleições não se deixem influenciar pela propaganda política. Ela vai falar tudo o que vocês querem ouvir. Depois o resultado é "bombástico" similar ao que ocorreu ontem no Centro Cívico, em Curitiba, dentro e fora da Assembleia Legislativa do Paraná e do Palácio Iguaçu. JoYa 

quarta-feira, 29 de abril de 2015

As incoerências do governador

Quinta-feira, 30 de abril de 2015.
A entrevista de Beto Richa repercute nas redes sociais. Nela a incoerência de quem hoje se acha vitorioso, pois o projeto foi aprovado. Agora será enviado a ele para assinatura e aí sua pretensão de mexer nos recursos da Previdência dos Funcionários Públicos será legalizada. Mas, a que custo? Daqui a três anos e alguns meses deixará o governo do Estado e que imagem ficará para a história? Como imagina que seja recebido socialmente nos lugares a partir de agora? Hoje ele se esconde atrás do poder, mas e amanhã quando voltar a ser um cidadão comum? Não há, nem nunca haverá o que justifique ordenar policiais atirarem contra o povo, ou ele acha que professores e funcionários públicos não são povo? São mais que isso. São parceiros, servidores, colaboradores dos gestores públicos. Depois dos acontecimentos de hoje, o Sr. Beto Richa está mais sujo do que pau de galinheiro. Pior foi jogar a culpa no Poder Judiciário. O juiz apenas concedeu um pedido feito por quem está sob sua orientação, ou não? Amanhã será dia Primeiro de Maio, Dia Internacional do Trabalho. Dia do Trabalhador. Vi um palco montado na Praça Nossa Senhora de Salete para comemorar a data. Sinceramente, não vejo motivo algum para comemorar qualquer coisa. Só lamentar quem trabalha no prédio com vidros esverdeados logo atrás dele. As mesmas pessoas que vibravam quando os jatos d'água e as bombas eram lançadas contra os professores. Neste dia Primeiro de Maio, pelo menos aqui em Curitiba, os trabalhadores só têm mesmo é que lamentar as atitudes despóticas de seu governador de fala mansa que insiste em posar de bom mocinho. O tempo é o senhor da razão e com certeza a história não lhe será favorável. JoYa

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Tiros no pé

Quarta-feira, 29 de abril de 2015.
`Forçados a atender ordem do comando policiais
defendem quem na verdade age para prejudicá-los
- “Será que os policiais se deram conta de que estavam partindo contra o próprio interesse e defendendo quem aprovava projeto que pode comprometer a própria aposentadoria deles no futuro?”
Pergunta para os policiais paranaenses responderem às suas esposas e à sua consciência agora à noite, antes de dormir. Com certeza, a sensação será de que deram tiros no próprio pé, pois forçados a atender a ordem do comando defenderam quem na verdade agia para prejudicá-los. JoYa

Richa diz que reação da polícia atende ordem judicial de "proteção ao patrimônio público"

Quarta-feira, 29 de abril de 2015.
Centro Cívico, em Curitiba, foi palco de violenta repressão aos professores que tentaram chegar
à Assembléia Legislativa para acompanhar a votação de projeto de seu interesse
Socorristas dizem que mais de 200 pessoas se feriram
enquanto governo contabiliza 40 e entre eles, policiais 
Acabo de assistir ao Jornal da RPC. Nele a declaração da APP-Sindicato de que vai acionar criminalmente o Governador Beto Richa, o Secretário da Segurança Pública, Fernando Francischini e o presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano pela barbárie cometida contra os professores. Enquanto isso, nota da OAB com o título 
Feridos foram atendidos no Centro Cívico mesmo.
 Os mais graves, nos hospitais da região
“Democracia de Luto” solicita investigação do Ministério Público para apurar responsabilidades sobre a violenta repressão contra os funcionários públicos. Mas, o que mais surpreendeu foi a declaração do próprio governador Beto Richa passando a responsabilidade da ação policial para a Justiça. Segundo ele os policiais nada mais fizeram do que atender a uma ordem judicial de proteção do patrimônio público. Segundo o governador havia gente infiltrada no movimento e que partiu contra os policiais que não encontraram outra alternativa do que "se defender". Não foi bem isso que as imagens da RPC mostraram. Eram professores e professoras que tentavam chegar até a Assembleia, desarmados e sem nenhuma atitude agressiva contra os policiais. Eles apenas tentavam ultrapassar as barreiras que impediam sua passagem. Agressividade desproporcional foi a dos policiais cujas bombas e balas de borracha atingiram até populares que foram dar seu apoio aos professores e que atônitos observavam a barbárie. Mais de duzentas pessoas resultaram feridas e foram atendidas no Centro Cívico. Alguns casos mais graves foram encaminhados a postos de saúde e hospitais de Curitiba. Um repórter cinematográfico e o deputado estadual Rasca Rodrigues foram feridos por cães da Polícia Militar. O deputado tentava chegar até os manifestantes e foi reprimido por policiais que seguravam os cães. O mesmo aconteceu com o jornalista. Cenas lamentáveis que revoltam e entristecem ao mesmo tempo. A revolta tem origem na violência do Estado contra o cidadão e a tristeza é de que, por tudo o que tem acontecido não há confiança de que as instituições criadas para a proteção do cidadão tomem alguma atitude contra essa barbárie. A impressão é de que corroboram com tudo. JoYa


Impedimento do governador

Quarta-feira, 29 de abril de 2015.
Beto Richa será lembrado como o governador responsável
pela ordem da violenta repressão contra os funcionários
públicos paranaenses, notadamente os professores
Onde estiver, aonde for será reconhecido, mesmo em silêncio, como um déspota que ordenou que atirassem em professores que nada mais faziam do que praticar um ato garantido pela Constituição. A pergunta que fica: O que acontece com um agente público, que no exercício de suas atribuições não atende ao que manda a Constituição e ordena atos de violência contra o povo? Depois das cenas de hoje à tarde não haverá clima para que continue a administrar a coisa pública. Só resta é pedir o impedimento do governador. Não há outra atitude a ser tomada. É uma vergonha para o Paraná tê-lo como governador. JoYa

Beto Richa: Persona non grata

Quarta-feira, 29 de abril de 2015.

Professor paranaense ferido durante as manifestações desta tarde no Centro Cívico, em Curitiba

Professora agredida por policiais
no Centro Cívico, em Curitiba
Agressão covarde, cruel e inaceitável. Acompanho preocupado a triste situação vivida hoje por cidadãos paranaenses ao serem agredidos com bombas e balas de borracha pela Polícia Militar do Paraná que atende a ordens diretas do governador Beto Richa. São dezenas de feridos. Um absurdo! O que Richa não leva em conta é que um dia deixará de ser governador. Os deputados deixarão também seus mandatos. O que ficará será o registro na história dessas agressões. O sr. Beto Richa será lembrado por ter sido o governador que deu ordens para atirar em professores, gente! Policial atende ordem do comando. A culpa disso tudo é do comando. É de quem ordena. Se tiros foram disparados contra os professores é por que houve uma determinação para coibir as 

Balas de borracha foram disparadas
contra quem ensina jovens e crianças
paranaenses
manifestações e isso inclui a utilização de todo o aparato disponível aos profissionais da segurança pública. Mas, espera um pouco. Segurança pública quer dizer segurança da população. Então não há razão que justifique policiais atirando contra os professores que nada mais são do que "população". A incoerência é cruel e inaceitável. Caso Beto Richa tivesse um pingo de vergonha na cara (e não tem) deveria tirar o time e se mudar de país, pois aqui será sempre persona non grata. JoYa


terça-feira, 28 de abril de 2015

O desabafo de um jornalista

Terça-feira, 28 de abril de 2015.
O desabafo do jornalista Neto Rodrigues define o sentimento de muitos paranaenses que atônitos não conseguem acreditar como num estado tão próspero e historicamente civilizado como o Paraná sejam protagonizadas cenas lamentáveis como a que assistimos hoje na Praça Nossa Senhora de Salete, Centro Cívico, em Curitiba. JoYa
Beto, seu covarde
Aqui está a verdadeira faceta deste homem que sorri para as câmeras e solta a polícia contra os professores ao mesmo tempo. Beto Richa você jamais será esquecido, garanto que é o pior tipo de político que existe e junto com você existe uma horda de deputados tão sujos e imundos quanto a sua pessoa que é digna de pena e de desprezo. Eu quero lembrar nomes como de Guto Silva, um deputado fabricado pelo governador, filho de professores da rede estadual de ensino, que está dentro da Alep neste momento, traindo os pais e os professores que o elegeram. Quero lembrar o nome de Tiago Amaral, Paulo Litro, Cantora Mara Lima, Pedro Lupion, Artagão Junior, Maria Vitória, Cobra Repórter, Felipe Fracischini, e tantos outros da bancada do camburão que chefiados por este boneco que foi colocado como presidente da Assembleia, Ademar Traiano, semearam a violência ao lado de Beto Richa na Praça Nossa Senhora de Salete. Vocês são uma vergonha, vocês são a escória da política paranaenses, vocês representam o retrocesso do Brasil. Assistam, seus covardes, assistam o que vocês criaram. Lixos politiqueiros, abracem o dinheiro que recebem e se afoguem na própria culpa. Jamais serão esquecidos. (Foto: Marcio Henrique)

STJ determina e cerco à Alep é retirado à contragosto do governo

Terça-feira, 28 de abril de 2015. 
Praça Nossa Senhora de Salete mais uma vez tomada pelos
funcionários públicos paranaenses contrários à tentativa de
aprovação pela Assembléia Legislativa de projeto que permite
ao governo mexer no fundo previdenciário dos servidores
A União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES) interpôs (e foi atendida) um Habeas Corpus Coletivo junto ao Superior Tribunal de Justiça determinando a suspensão do cerco ao Centro Cívico ordenado pelo governador Beto Richa (PSDB). Essa decisão, junto com a liminar conquistada pela APP-Sindicato que garante o acesso às galerias da Alep, desmontam o cerco imposto pelo governo paranaense para tentar aprovar o confisco da previdência sem a pressão popular. Nem nos períodos mais truculentos da ditadura militar (1964-1985) houve um cerco como o atual. A situação neste momento é de tranquilidade no Centro Cívico. O caminhão-som da APP-Sindicato tenta organizar a manifestação apelando para ações coletivas e não individuais. JoYa
(Via Blog do Esmael)

segunda-feira, 27 de abril de 2015

O apoio é essencial nesta hora

Segunda-feira, 27 de abril de 2015.
A população deve apoiar os professores e demais funcionários públicos paranaenses contra os desmandos de um governo déspota e insensato. JoYa
Professores começam a se aproximar do Centro Cívico, mas encontram barreiras formadas por policiais
Segunda-feira, 27 de abril de 2015.
Estou ao lado dos professores e servidores públicos paranaenses nessa luta (http://christianeyared.com.br)
Desde domingo o acesso ao Centro Cívico é restrito
A legalização do uso de recursos do fundo de aposentadoria dos servidores públicos do Paraná é um assunto polêmico e mais uma vez traz a Curitiba milhares servidores de todo o Estado. Um verdadeiro aparato foi montado pelo governo com ordem de impedir a aproximação dos professores e demais funcionários contrários à votação que está para acontecer na Assembléia. A alegação é a garantia do espaço “para a montagem do palco a ser utilizado nas comemorações do Dia do Trabalho”. Mas, comemorar o quê se o direito inalienável de protestar dos trabalhadores, garantido pela Constituição, é tolhido hoje dos servidores públicos?
A ordem é impedir a qualquer custo a aproximação de
servidores públicos da Assembléia Legislativa
Hoje, aqui no Paraná, mais uma vez, os profissionais da educação dão uma lição e um testemunho de cidadania. Eles ensinam em sala de aula que é preciso defender o que é justo, o que é de direito, aquilo que foi conquistado com muita luta. Um atitude que merece apoio. O mesmo já não se pode dizer dos atuais detentores do poder no Paraná. A legalização do uso de recursos do fundo de aposentadoria dos servidores públicos paranaenses é um assunto polêmico e precisa ser contestado. Posiciono-me totalmente contrária àquilo que o governo do Paraná pretende e principalmente com a forma como utiliza nossa polícia para impedir a aproximação dos servidores públicos que desejam se manifestar na Assembléia Legislativa. Entendo esta atitude como arbitrária e antidemocrática. A sociedade paranaense deve pressionar seus deputados estaduais para que não deem guarida às intenções do governo. Com união e firmeza ‪#‎daprafazer‬ com que o governo repense esse absurdo que ora impõe aos seus servidores. Como deputada federal mais votada do Paraná e como cidadã, estou ao lado dos professores e servidores públicos paranaenses nessa luta. Contem comigo! Christiane Souza Yared - Deputada Federal
(FOTOS VIA SITE GAZETA DO POVO e G1)

Disse tudo, Requião Filho

Segunda-feira, 27 de abril de 2015.
Vergonha de ser paranaense? Pois então, não há como se sentir de outra forma depois que um governador convoca a polícia servidora pública para proteger seus interesses contrários aos dos próprios servidores. Vergonha, depois que o Judiciário atende ao pedido que coloca essa mesma polícia para agir contrária a uma determinação do STF. Vergonha dos deputados que em sua maioria ocupam a Casa que é do povo, mas a ele traem com uma postura covarde e fisiológica. Disse tudo, Requião Filho. 

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Requião Filho carregou um novo vídeo.
Em sessão fechada, a oposição se manifestou contra a decisão da Mesa Executiva de deixar as galerias vazias, sem a presença do público. O deputado Requião Filho defendeu a população e perguntou: “Por que nossas galerias estão vazias? De que tanto temem os nobres deputados, por que temos que votar um projeto às escondidas? É vergonhoso”.
O parlamentar também questionou o uso de tanta força policial na porta da Assembleia. “Querem fazer a reintegração de posse de uma invasão que não houve. Desfalcaram a polícia do Paraná, colocaram 1500 policiais aqui na porta para garantir o silêncio aos ouvidos de vocês? Eu não tenho medo de vaia. Não há justificativa para tanto armamento, nem para esta Casa de Leis votar qualquer projeto em Estado de Sítio. Os policiais estão contrariados lá fora. Da última vez que tivemos manifestos, nenhum professor encostou um dedo sequer em nenhum dos deputados”. Confira aqui o discurso na íntegra:

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