Sábado, 26 de maio de 2012.
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As religiões são como
restaurantes que têm por finalidade servir alimento
às pessoas. Cabe as Igrejas
bem servir esse alimento. Só há uma pequena
diferença: não se cobra por
ele. A conta já foi paga por Jesus Cristo.
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Não quero impor o que penso como verdade absoluta. Apenas revelo o que
constatei através da experiência que a vida me proporcionou quanto às igrejas,
ministérios e conteúdos disseminados quer em doutrinas próprias, quer nos
Livros Sagrados. Independentemente de religião ou credo, o que procuro dimensionar
é o entendimento do que seja vida e morte para as pessoas. Acreditar em Deus é
crer na vida espiritual, naquela que persiste após a morte do corpo. Os ateus
simplificam a vida a este plano apenas. Assim como surgirmos, partimos e
pronto. O que conta é o que fazemos neste mundo desde que nascemos até a morte
do corpo, o que definitivamente acaba com a existência de uma pessoa. Já
aqueles que crêem na vida eterna depositam sua fé em um Ser Superior que a tudo
e a todos criou e para O qual todos que Nele crêem e fizerem por merecer
retornarão. É para essas pessoas que me dirijo.
Para mim religiões são como restaurantes que tem por finalidade servir o
alimento às pessoas. No caso delas, o alimento espiritual. O ministério nada
mais é do que o operacional deste “restaurante”. As doutrinas são o cardápio
escolhido. Temos o livre arbítrio para escolher aquele que melhor se adapta ao “nosso
paladar”. Há comida brasileira, portuguesa, espanhola, alemã, italiana,
japonesa, etc. O que importa é a energia que resulta deste alimento. A energia
é oferecida pelo Espírito Santo de Deus a todos que o buscam. Cabe as Igrejas bem
servir esse alimento. Só há uma pequena diferença: não se cobra por ele. A
conta já foi paga por Jesus Cristo. Agora, se você se satisfaz com um tipo de
comida deve respeitar as demais especialidades que cumprem com o mesmo objetivo
junto às outras pessoas. O que importa é que não se desperdice tempo precioso
com vícios comportamentais adquiridos de uma cultura social hipócrita. Aquela
do “faz de conta”, do “faça do que digo, mas não o que faço”. Daquela que olha
o próximo e o julga, mas se recusa a olhar para si mesma. É essencial que a
autenticidade deva ser insistentemente buscada por todos. Ninguém mais do que
nós mesmos para conhecer defeitos e virtudes pessoais. O autoconhecimento é a
essência da necessária transformação para se evoluir e, portanto, justificar a
existência neste plano. Daí a importância de se libertar das amarras de
conceitos impositivos que nos aprisionam a uma mesmice comportamental e buscar,
enquanto se tem tempo, uma necessária mudança. Procurar hoje, nem que seja um
pouquinho só, se apresentar melhor do que no dia anterior e assim por diante. O
primeiro passo é deixar de julgar os outros. Preocupar-se mais em corrigir seus
defeitos. O segundo momento é o apego equilibrado dos bens materiais. Quanto
mais desapegado, mais liberta a pessoa fica para crescer espiritualmente. Não
há como evoluir espiritualmente preso à matéria. É o desafio de minha, da sua,
de nossa vida. Não se esqueça: não estamos vivos por acaso.