Curitiba, 25 de maio de 2012.
Feche olhos, ouvidos e boca para a fofoca! |
Li a pouco uma mensagem que é, sem dúvida, muito útil
para uma reflexão. Com o título “As
Três Peneiras de Sócrates”, a mensagem alerta principalmente àquelas pessoas que
não resistem e repassam informações, sem ao menos checar se são verdadeiras ou não. E
o pior: com o intuito de pura fofoca mesmo. Qual a utilidade de uma fofoca se
não a de escandalizar o ouvinte sobre algo que geralmente prejudica alguém que,
muitas vezes inocente, nada poderá fazer para reverter, porque não, uma possível
calúnia? E isso não é nada bondoso. Não me canso de lembrar às pessoas para
tomar o devido cuidado de quem fala dos outros pelas costas, pois no momento em
que se virar de costa para ela, poderá ser a vítima da vez. Siga o conselho do
sábio. Se algum dia alguém chegar para falar de outrem em tom de fofoca,
aplique o conceito de Sócrates que coloco na íntegra logo abaixo:
As Três Peneiras de
Sócrates
Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:
- Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!
- Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste
passar essa informação pelas três peneiras.
- Três peneiras? Que queres dizer?
- Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade?
- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.
- A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação
pela peneira da bondade. Ou não?
Envergonhado, o homem respondeu:
- Devo confessar que não.
- A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?
- Útil? Na verdade, não.
- Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.
Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:
- Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!
- Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste
passar essa informação pelas três peneiras.
- Três peneiras? Que queres dizer?
- Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade?
- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.
- A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação
pela peneira da bondade. Ou não?
Envergonhado, o homem respondeu:
- Devo confessar que não.
- A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?
- Útil? Na verdade, não.
- Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.
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