Segunda-feira, 21 de maio de
2012.
Saber se comunicar é conhecimento essencial para o bom relacionamento social |
O ser humano possui várias formas de se comunicar. A principal delas é a
fala. A capacidade de se comunicar falando facilita ou pelo menos deveria
facilitar na solução de problemas que naturalmente surgem nos relacionamentos
sociais. É o caso da notícia que você vai ler logo abaixo. O bom senso deveria
nortear a solução daquele conflito. A princípio, de simples solução. “O direito de uma pessoa
termina quando começa o da outra”
seria a máxima a nortear a conduta de dois “senhores” que pela idade já
deveriam tê-la aprendido. Uma simples e respeitosa conversa, onde um mostraria
o problema e o outro em ouvindo poderia oferecer a natural solução, que seria a
poda parcial da referida árvore até o limite do problema foi substituída por uma
ação isolada, sem prévia comunicação que motivou a reação desequilibrada do outro.
Sem comunicação e respeito às relações sociais se inviabilizam ao ponto aonde
chegaram esses dois incautos cidadãos, hoje um preso e outro no hospital.
Lamentável.
A notícia: Irritado com poda
de árvore engenheiro agride vizinho e acaba preso
A poda de um pé de chorão resultou em uma briga de vizinhos na tarde
desse domingo (20), na rua Senador Nereu Ramos, no bairro Guabirotuba, em
Curitiba. O engenheiro da Petrobrás, Clóvis Ferreira, 48 anos, acabou preso
acusado de agredir o vizinho dele, identificado apenas como Moacir, 58 anos,
que está internado em um hospital e pode ser submetido à cirurgia por causa de
hemorragia interna. A confusão começou quando Moacir subiu em uma escada com um
serrote para podar a árvore pé de chorão do seu vizinho, que pode alcançar até
25 metros de altura. A árvore já invadia seu terreno e inclusive dificultava há
meses a abertura de seu portão. Nesse momento, Moacir foi surpreendido
por Clóvis que, na tentativa de impedir a poda, o derrubou da escada após muito
bate boca, segundo testemunhas. A vítima que teve o braço quebrado foi
socorrida pelo Siate e encaminhada ao Hospital Cajuru. Segundo o delegado
Amarildo Antunes ele pode ser submetido à cirurgia por causa de uma hemorragia
interna ocasionada pela queda. O engenheiro, com escoriações, foi levado ao
Ciac-Sul, no Portão, onde foi autuado em flagrante por lesão corporal. “Ao
invés de procurar a justiça, a delegacia ou até mesmo resolver a situação
conversando, os dois terminaram desta forma – um preso, outro internado e duas
famílias muito abaladas, esse é o resultado.”, diz o delegado. Em caso de
condenação, o engenheiro Clóvis pode sofrer uma pena que vai de 1 a 5 anos de
prisão, por lesão corporal grave e inafiançável. (Banda B)
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