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Quarta-feira, 23 de maio de 2012.

Situação inimaginável de um governo que cobra tanto imposto e não tem solução para casos como este
(Foto Luiz Henrique Oliveira)

Tanto em nível federal, quanto estadual ou mesmo municipal arrecada-se imposto para atender as necessidades da população. Contratam-se pessoas (servidores dos que pagam impostos) para executar tarefas que atendam ao conjunto da população. Daí cena como esta da reportagem da Banda B ser inaceitável. Com certeza a solução, se vier (acredito que venha) será de algum particular porque o governo, esse, só fica mesmo no discurso de políticos hipócritas, insensíveis e incompetentes. Copio na íntegra matéria que li hoje no site da rádio Banda B e que gerou esse protesto!

A notícia

Um casal de idosos está morando na rua depois de levar um golpe de um terreno da família e perder tudo que tinham. Celso Roberto Kieulenas, 61 anos, e Maria Rosa da Silva, 52, vivem ao lado do cachorro de estimação Rex há um mês num ponto de táxi na rua Nunes Machado com a Avenida Iguaçu, em frente a Praça Ouvidor Pardinho, no bairro Rebouças em Curitiba. Quando a reportagem da Banda B os abordou na noite desta terça-feira (22), por volta das 23h, o casal e o cão dormiam, sob a temperatura de 10°C na capital e à mercê do trânsito da Avenida Iguaçu. Sem passagens pela polícia e com uma extensa lista de empregos na carteira, Celso já trabalhou como motorista e segurança.  Segundo ele, o casal abriu mão de tudo em 2008 para conseguir um terreno da mãe, entretanto como não havia testamento, eles  acabaram sofrendo um golpe e a casa foi perdida.
“Eu quero um trabalho, me arrumar de manhã, tomar um banho e ir trabalhar. Quero uma moradia pra minha mulher ficar em casa cuidando dos filhos”, deseja Celso. Os dois filhos do casal moram em casas comunitárias e a mais nova tem apenas 15 anos. “Sinto muita falta dos meninos, é o que mais me dói”, diz Maria Rosa referindo-se aos filhos. Hoje, a companhia fica por conta do cãozinho Rex que os acompanha em todos os lugares. "Tem gente boa nesse mundo. Eles nos ajudam, principalmente os taxistas, com coisas pra gente e ração pro Rex", diz Celso.
Desde 2008, o casal já chegou a morar na praça Rui Barbosa e passou algumas noite na FAS (Fundação de Ação Social). Apesar de tudo o que passou e da idade, Celso ainda sonha. “Quero comprar uma kombi e vender latinha (refrigerante /cerveja) lá na praia”, diz.

* Quem quiser ajudar pode entrar em contato com a Rádio Banda B, ou então procurar o casal na Praça Ouvidor Pardinho, o lar temporário deles. No meio de tudo isso, o casal só tem uma exigência: levar junto o cão Rex.

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