Imparcialidade

"A cada sonho que você deixa para trás, é um pedaço do seu futuro que deixa de existir". Steve Jobs

sábado, 1 de outubro de 2011

Professor que matou aluna é demitido das duas faculdades em que lecionava, em Brasília



Sábado, 01 de outubro de 2011.
O professor Rendrik é levado por policiais da 27ª Delegacia de Polícia ao DPE
 (Foto Correio Braziliense)
O professor de direito da UniCeub Rendrik Vieira Rodrigues, 35 anos, será desligado oficialmente da faculdade na segunda-feira (3/10), segundo a assessoria da instituição. O réu confesso matou a estudante Suênia Sousa Faria, 24, na sexta-feira (30/9). A Faculdade Projeção, onde Rendrik também trabalhava, demitiu o professor. Ele permanece detido na carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE) e deve ser encaminhado ainda neste sábado (1/10) para o Complexo Penitenciário da Papuda.
Rendrik era coordenador do curso de direito na Faculdade Projeção. No UniCeub, dava aulas de Defesa da Constituição, Direito Comercial e Direito Alimentar. Rendrik se formou em Direito pela UDF em 2003. Ele fez especialização em Direito Civil na Upis e mestrado em Gestão Empresarial na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Portugal.
Crime
Suênia foi morta com dois tiros na cabeça e um no tórax disparados pelo professor de direito pouco depois de sair da faculdade, por volta das 13h30 da sexya-feira (30/9). Segundo depoimento de familiares, a moça se envolveu com Rendrik por um período de dois meses em que esteve separada do marido. Há três meses ela reatou o casamento e passou a receber ameaças do professor, que não aceitou o fim do relacionamento. Rendrik esperou a universitária sair da faculdade, na Asa Norte, entrou no carro da moça e seguiu com ela em direção à Estrutural. Segundo o delegado Alexandre Nogueira, chefe da 27ª Delegacia de Polícia, no Recanto das Emas, os disparos podem ter ocorrido com o carro em movimento. Após rodar por horas com o corpo dentro do carro da vítima, o professor foi para a 27ªDP e se entregou. (Correio Braziliense)

Imprudência e desatenção no trânsito matam mais um na Grande Curitiba


Sábado, 1 de outubro de 2011.
O Renault foi parar dentro do riacho. Motorista morreu no local (Foto Marcelo Borges/Banda B)
José Ari Soares, de 59 anos, motorista de um Renault Megane,  morreu na hora em um acidente de trânsito registrado por volta das 19h30 desta sexta-feira (30), na BR-476,  Rodovia do Xisto, em Araucária, região metropolitana de Curitiba. Soares fazia um  retorno sem a devida atenção, próximo ao terminal de ônibus do centro do município, quando seu veículo foi atingido violentamente por um Gol, conduzido por Alexander Alves Santos, 18. Com o impacto, o Renault capotou e caiu em um afluente do Rio Iguaçu, ao lado da rodovia. Dois ocupantes do Renault, inclusive a mulher da vítima fatal, foram socorridos pelo Siate, com ferimentos leves. 
Motorista do Gol afirmou que não houve tempo de frear, nem desviar (Foto Marcelo Borges/Banda B)
Já Alexander, motorista do Gol, que também foi socorrido pelo Siate, declarou que o outro veículo havia cruzado na frente dele, não dando tempo de frear, nem desviar. Quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local, o motorista do Renault já havia morrido. Agora a perícia técnica irá revelar as causas do acidente. (Banda B)


Morre piloto de avião de acrobacias que caiu agora à tarde no Aeroclube do Bacacheri, em Curitiba


Sábado, 1 de outubro de 2011.
O experiente piloto Flávio Ratão morreu na hora com o forte impacto de sua
aeronave com o solo da cabeceira da pista do Bacacheri, em Curitiba
(Foto Flávio Tin/ND)
O primeiro avião de acrobacias que se apresentava no 6º Festival Aéreo Do Aeroclube do Paraná, caiu próximo à cabeceira da pista do Aeroporto do Bacacheri, na tarde deste sábado (1º). O piloto da aeronave, Fábio Luis de Almeida, conhecido como Fábio Ratão, morreu na hora. As apresentações do evento, programadas para sábado e domingo, foram canceladas. O 20º Batalhão da Polícia Militar foi chamado para coordenar a retirada do público que estava no local. (Banda B) 
 
O avião biplano acrobático Christen Eagle, pilotado pela última vez por Flávio Ratão
na tarde deste sábado, no aeroporto do Bacacher, durante Festival Aéreo
Flávio Ratão era um dos pilotos profissionais mais conhecidos do Sul do Brasil. Nos encontros de ultraleves, ele era atração à parte. Com um avião específico para manobras radicais, a 400 quilômetros por hora, ele sempre arrancava aplausos da platéia.  Hoje, no aeroporto do Bacacheri, em Curitiba foi sua derradeira apresentação. Morreu na hora com o forte impacto do aparelho com o solo. Fábio Ratão voava há 25 anos. Segundo testemunhas que assistiam a apresentação, o piloto tentava uma manobra de looping quando a aeronave bateu contra o solo. Ainda de acordo com as testemunhas não houve explosão. O piloto, conhecido como comandante Fábio Ratão era experiente em manobras. Um funcionário do aeroclube, que preferiu não ser identificado, disse que a aeronave era usada para instruções e estava preparada para este tipo de manobra. No entanto, fortes rajadas de vento, que atingiam o aeroporto no momento da apresentação, podem ter prejudicado o piloto na realização das manobras. O local foi isolado para o trabalho da perícia. A aeronave do modelo Christen Eagle era de propriedade particular. Investigação agora vai determinar a causa do acidente. O que se sabe é que houve uma mudança brusca nas condições do tempo em Curitiba, tanto é que neste final de tarde chove, com fortes rajadas de vento.




Processo seletivo - URGENTE!!!!


Sábado, 1 de outubro de 2011.

De meu amigo Amilton Bora/ Com um amigo desses, porque inimigo?
Atenção!  A Knorr está à  procura de galos velhos para fazer um novo caldo de tempero!
Pensando na sua segurança, achei melhor te avisar...
Fuja e avise os outros... 


Dívida social



Sábado, 1 de outubro de 2011.
 "É melhor perseguir uma meta ousada do que ficar lamentando no comodismo covarde e irresponsável de quem prefere não fazer nada por achar que se fizer, não será o suficiente!" (JYF)

1 - A valorização do profissional paranaense
Quem lê meu currículo vai observar que me aproximo de completar 40 anos de trabalho no rádio e na televisão, a maior parte desses anos dedicados ao jornalismo. Fui produtor, pautista, repórter, comentarista e âncora de noticiários nas sucursais de Curitiba da TV Globo, TV Bandeirantes e SBT. No rádio comecei na rádio União, de União da Vitória. Em Curitiba passei pela Colombo, Iguaçu, Capital e Clube Paranaense. Em Londrina, na Paiquerê, a mais bem estruturada emissora que conheci e trabalhei. De 2033 a 2010, a convite do governador na época, trabalhei na TV Paraná Educativa. Tratava-se de um grande desafio, pois de uma mera retransmissora da programação da TV Cultura de São Paulo, Requião queria transformar a Rádio e Televisão Educativa em um verdadeiro canal paranaense, com programação produzida e apresentada por paranaenses em sua quase totalidade. Ao longo dos anos, o poder público investiu o que teria gasto em mídia nos canais privados para a compra de equipamentos de última geração, tanto para o rádio quanto para a televisão. O profissional paranaense foi valorizado e deu uma resposta altamente positiva na formatação de uma programação de qualidade, com identidade paranaense.

2 - Meta ousada
Pois bem. Fiz esta breve introdução para dar um testemunho que julgo dos mais importantes para quem se preocupa no resgate de uma dívida que a sociedade brasileira tem para com milhões de cidadãos espalhados neste país e que vivem situação semelhante: são analfabetos. A grande maioria porque não teve a oportunidade de estudar, uma vez que eram convocadas por seus pais para trabalhar na agricultura afim de produzir alimentos às pessoas que habitavam e habitam as cidades. Em 2003, governo Lula, através do Ministério da Educação assumiu um desafio: alfabetizar o maior número de pessoas no tempo de seus dois mandatos, isto é, em 8 anos. Foi criado então o programa Brasil Alfabetizado. Este programa tinha uma estratégia inteligente: descentralizava responsabilidades. Isto é, estimulava os governos estaduais e estes os municipais a se organizarem com o objetivo de localizar e alfabetizar o maior número de brasileiros que não sabiam ler, nem escrever. Daí, surgiu para nós, o Paraná Alfabetizado, em nível de Estado. O secretário Mauricio Requião levou a sério o desafio e estipulou a meta ousada de superar o analfabetismo em território paranaense.  Os especialistas em educação sabiam que a meta mais que ousada, era impossível de ser atingida em apenas oito anos.  Mas, é melhor perseguir uma meta ousada do que ficar lamentando no comodismo covarde e irresponsável de quem prefere não fazer nada por achar que se fizer, não será o suficiente. Os funcionários da secretaria da Educação, em todos os seus núcleos, arregaçaram as mangas e foram à luta. O programa começou timidamente, mas com o passar dos anos foi criada uma forte estrutura que possibilitou a alfabetização de milhares e milhares de paranaenses, como nunca, em tempo algum, se teve notícia aqui no Paraná. Muitos municípios, os mais longínquos em nosso território, conseguiram zerar seu índice de população analfabeta, oferecendo ao EJA pessoas em condições de prosseguir sua educação para uma verdadeira inclusão social. 
Eu entrevistei a professora Valdair Rodrigues de Lima, de Mamborê, no programa
Fórum Social pela Alfabetização, da TV Paraná Educativa Educativa. O programa
destacava o Núcleo de Ensino de Campo Mourão. O destaque foi aos municípios
de Araruna e Mamborê. A professora Valdair  era uma das coordenadoras do
Programa, em Mamborê (Arquivo Pessoal)
E eu pude testemunhar este momento importante de nossa história porque a Televisão Paraná Educativa, a pedido da Secretaria da Educação criou o programa “Fórum Social pela Alfabetização”. E eu fui convidado para assumir o desafio de conduzir na televisão este programa. O objetivo era divulgar o trabalho do Paraná Alfabetizado realizado pelos Núcleos da SEED, bem como seu resultado. Todas as noites, a partir das 20:30 hrs., de segunda a sexta-feira  (com reprise às 7:00 da manhã) entrava no ar um programa de televisão inédito no país, só possível por estarmos em uma televisão pública, com identidade paranaense. Éramos um exemplo para o Brasil. De todas as partes chegavam correspondências falando do programa e querendo mais detalhes de como aplicar a realidade paranaense em seus Estados. Participavam do programa “Fórum Social pela Alfabetização” pessoas alfabetizadas ou em processo de alfabetização; participavam também seus alfabetizadores; chefes dos núcleos regionais e prefeitos que levavam à sério a meta da superação do analfabetismo em seus municípios e se tornavam seus parceiros.

3 – Cadê o programa Paraná Alfabetizado?
Milhares de pessoas foram alfabetizadas em todo o Paraná
Essas explicações foram necessárias para que você, amigo leitor, possa tomar conhecimento de um testemunho e uma crítica que quero deixar nesta postagem. São aproximadamente duas mil pessoas que lêem meu Blog diariamente. Gostaria que essas pessoas repassassem o que vou declarar agora, para que mais e mais brasileiros possam cobrar de nossas autoridades uma seqüência desse programa, tanto na área da educação, quanto na da televisão.
De tudo o que já fiz em rádio e televisão nesses meus quase 40 anos de profissão, o programa Fórum Social pela Alfabetização, de longe, foi o mais importante. 
Pessoas simples que devido ao trabalho pesado na agricultura, não
tiveram acesso à alfabetização numa época de difícil locomoção até
 a escola (Foto SEED)
Tenho orgulho de dizer que participei concreta e ativamente de um momento histórico da vida brasileira. Foram milhares os paranaenses que nesses oito anos tiveram a oportunidade de aprender a ler e a escrever nas salas do Paraná Alfabetizado. Um momento lindo, importante e histórico. Mas, como em tudo o que se relaciona com política não é permanente, com a saída de Requião e a eleição de Richa, não se fala mais no assunto. Criminosamente. Repito: criminosamente as pessoas que assumiram a condução e a responsabilidade sobre a televisão pública do Paraná se preocuparam estupidamente em desconstruir todo um trabalho realizado durante os oito anos da administração Requião. Não se importaram em preservar os bons programas. A ordem era acabar com tudo o que lembrasse a antiga administração. Desde o nome da emissora até sua programação e apresentadores de programas que eram levados ao ar. Hoje existe uma tal de e-paraná (minúsculo mesmo), com uma programação que mais se parece com aquela retransmitida pela TV Cultura de São Paulo, em 2002. Os raros programas produzidos por profissionais paranaenses é que salvam um pouco a qualidade deste canal, ridículo, em todos os sentidos, desde o nome até a diminuta exposição de programas produzidos e apresentados por profissionais paranaenses, como já disse, os poucos que se salvam.
E a pergunta que fica: cadê o Paraná Alfabetizado, programa da Secretaria da Educação do Estado do Paraná? Ninguém mais fala deste programa. Será que acabou? Também pudera: o único canal que divulgava em nível de Brasil era a Paraná Educativa. No e-paraná está mais fácil acompanhar as produções da Cultura de São Paulo do que assuntos de nossa realidade.
E, apesar do gigantesco esforço realizado de 2003 a 2010 no sentido da superação do analfabetismo em território paranaense, continuamos com a dívida social, pois ainda há milhões de brasileiros a serem identificados e alfabetizados. Isto é, se os políticos imbecis e fisiológicos não estiverem no comando das decisões.

4 - Seo Sebastião, alfabetização aos 101 anos
Entrevistar esse senhor foi um momento marcante em minha carreira
Aos 101 anos de idade, Sebastião Domingues de Oliveira, de Ampere,  região Sudoeste do Estado, freqüentou as aulas do Paraná Alfabetizado. Ele esteve aqui em Curitiba para e participou do programa Fórum Social pela Alfabetização, da TV Paraná Educativa. Foi um momento de muita emoção para mim que o entrevistei. No final do programa pedi um autógrafo para ele. Na frente das câmeras, para todo o Brasil, aquele senhor de 101 anos escreveu o seu nome em uma folha de papel em branco. Aquele gesto simbolizou, na prática, o resgate da cidadania em nome de milhões de brasileiros, excluídos socialmente. Sebastião disse na oportunidade que “não existe idade para estudar. Aquele que não lê sabe, realmente, a falta que faz. Todos devem estudar, pois não vão se arrepender”, disse. Ao ser informado do programa, ele decidiu imediatamente freqüentar as aulas, aos 101 anos. Um exemplo marcante que jamais esquecerei.
5 - Cumprir com sua obrigação!
Vamos cobrar de Richa explicações sobre os investimentos públicos direcionados ao resgate da dívida que temos com a população analfabeta em nosso território. Não interessa se o novo programa venha a se chamar “e-educação”. Fica aqui registrado meu compromisso de, se convidado, voltar a apresentar este programa na televisão, sem ônus nenhum para os cofres públicos. Será um trabalho, de minha parte, voluntário! O importante será o engajamento de milhares de cidadãos em torno da causa. Do administrador público o que se quer é que “simplesmente” cumpra com sua obrigação!

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