segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Fruet: PV ou PDT?



Segunda-feira, 26 de setembro de 2011.
Para bater Ducci e a força política e econômica que está por detrás de sua candidatura, só o carisma e a aceitabilidade de um candidato como Gustavo Fruet. Mas, só isso não basta. É preciso um leque de apoio dos demais partidos que fazem oposição. Entre êles, seria de fundamental importancia o PSC de Ratinho Jr.
O ex-deputado federal Gustavo Fruet (sem partido) deve desfazer nesta semana o mistério sobre qual legenda escolheu para disputar a prefeitura de Curitiba em 2012. O mais provável é que Fruet – que deixou o PSDB em julho por falta de espaço para sua candidatura à sucessão na Capital – confirme a filiação no PDT do ex-senador Osmar Dias. O prazo para a filiação partidária de quem pretende disputar as eleições do ano que vem termina no próximo dia 7.
Desde que deixou o ninho tucano, o ex-deputado vem negociando com vários partidos, não só para definir a legenda pela qual tentará a prefeitura, mas também para desenhar o embrião de um arco de alianças que sustentaria essa candidatura. Nesse processo, além do PDT, conversou com partidos como o PV, PC do B, PSC e setores do PT e do PMDB. (Política em Debate)

* Nas próximas eleições municipais um quadro se desenha como certo em Curitiba: a bipolaridade entre duas posições e dois candidatos a representá-las: Situação (Luciano Ducci) e Oposição (Gustavo Fruet). Qualquer outro será apenas para marcar passagem na disputa, mas sem nenhuma chance de êxito. Há que aposte em Rafael Greca, que vem confiante pelo PMDB. Mas, enfraquecido pela disputa interna, não vejo como Rafael possa aglutinar apoio dos outros, se nem em seu próprio partido consegue inspirar a unidade. E sem apoio, sem união, será muito difícil bater o estruturado poder que hoje domina todas as zonais de Curitiba. O grupo que hoje comanda a Capital conseguiu também emplacar o comando Estadual e deverá vir com mais força ainda em 2012 ($$$$$$$). Só um candidato com o carisma e a aceitabilidade de Fruet terá chance contra esta força. Mas, precisará de um grande leque de apoio: do PT, do PMDB, do PV, do PDT, do PSC e dos demais que talvez resistam à sedução fisiológica dos atuais detentores do poder político e do poder econômico na Capital do Paraná. Sem dúvida, a eleição do ano que vem poderá ser um divisor de águas: ou se começa uma mudança estrutural da política vigente, ou teremos ainda por muitos anos o mesmo grupo dominando não só a capital, mas o Estado.

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