Imparcialidade

"A cada sonho que você deixa para trás, é um pedaço do seu futuro que deixa de existir". Steve Jobs

sábado, 9 de janeiro de 2016

A obrigação não é só do governo (gravação)

Sábado, 09 de janeiro de 2016.
Primavera chuvosa e verão também com muitas chuvas. Tempo propício para a formação de criadouros do mosquito causador da dengue. Não se enganem, a dengue mata e o mal não chega só nos outros. Todos estão sujeitos à picada do mosquito causador. A obrigação não é só do governo, mas da mobilização de toda a sociedade consciente da gravidade da doença causada pelo aedes aegypti, um pequeno mosquito, mas cuja picada pode levar à morte. O locutor, professor e comunicador Samuel Lopes dá o recado. Ouça com atenção. JoYa 

* Para ouvir o recado de Samuel Lopes basta clicar em Dengue, logo abaixo da foto.


São muitos os casos de Dengue em todo País. A dengue já fez muitas vítimas. Os motivos são sempre os mesmo. Água limpa e parada nos quintais, em vasos e outros recipientes. Fique atento. Normalmente,
SOUNDCLOUD.COM|POR SAMUELLOPESVOZ

A Essência do Ser

Sábado, 09 de janeiro de 2016.
Se você gosta do que escrevo recomendo a leitura de meu livro "A Essência do Ser". Para adquiri-lo basta acessar o site www.institutomemoria.com.br e fazer a solicitação. Ele será enviado no endereço mencionado após cumprir as recomendações estabelecidas pela editora. Obrigado. JoYa

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Meu sincero agradecimento às Gêmeas do Iguaçu

Sexta-feira, 08 de janeiro de 2016.
A postagem que compartilho é minha homenagem a uma época em que fui muito feliz. Hoje agradeço a Deus por ter sido criado nesta linda região banhada pelo Rio Iguaçu. Foi neste lugar que aprendi a falar, a andar e a escrever. Aprendi a andar de bicicleta, a dirigir e a beijar. Foi onde aprendi a dançar, a nadar e a respeitar quem quer que seja. Foi em Porto União e União da Vitória que fui crismado, tomei minha primeira comunhão e fiz meu primeiro programa de rádio. Foi lá que me estruturei para uma vida que nem imaginei que teria. Menino ainda assistia aos telejornais da TV Iguaçu e tinha nos apresentadores Jamur Junior, Haroldo Lopes, Lais Mann e Ivan Cury meus primeiros ídolos da telinha. Desembarquei na antiga rodoviária de Curitiba aos 17 anos, em março de 1971. Em abril de 1972 fiz teste e aprovado, comecei a trabalhar na mesma emissora que eles. Tamanha era minha emoção de escrever o Jornal da Meia Noite, lido pelo Ivan Curi, na extinta Rádio Iguaçu de Curitiba. Em junho de 1975 comecei a trabalhar na televisão como apresentador e em 1976 reparti a bancada com o Jamur e a Laís. De lá para cá foi uma bonita história onde pautei meu profissionalismo no respeito à verdade e no compromisso com a informação. Hoje, mais experiente sinto que combati o bom combate e deixo exemplos não somente aos filhos, mas a todos que assim como eu decidiram seguir esta nobre profissão. Mas tudo começou com a professora Ondina, do Grupo Escolar Professor Balduíno Cardoso. Ela foi quem me alfabetizou e é a ela que dedico todo o meu respeito e consideração a esta classe tão importante para a sustentação de uma sociedade: a dos professores. Braços de Deus a nos conduzir pelos caminhos da vida, os professores merecem meu aplauso e minha luta parceira. Porto União e União da Vitória, terra de gente trabalhadora e dedicada, de cujos cidadãos recebi o empurrão derradeiro para forjar o caráter e a dignidade que me sustentam até hoje. Obrigado, de coração a todos vocês meus irmãos conterrâneos e contemporâneos. JoYa
Jorge Yared
Segunda-feira, 04 de janeiro de 2016.
O pastel da Pastelândia 
Dia 7 de fevereiro, daqui a pouco mais de um mês completo 62 anos. Quero com esta postagem homenagear pessoas de minha geração que habitaram durante sua juventude (anos 70 e 80) duas cidades que guardo com carinho especial em minhas recordações: Porto União, SC e União da Vitória, PR. Hoje, dia 4 de janeiro de 2016, no final da tarde, comprei um pastel delicioso que é vendido em frente ao Terminal do Centenário, aqui em Curitiba, onde resido atualmente. Quando saboreava o delicioso pastel viajei no tempo. Veio-me à lembrança os pastéis da Pastelândia, em União da Vitória. Quem morou lá sabe da delícia que eram os pasteis da pastelaria do português (não era de japonês), primeiro numa casa de alvenaria só na fachada, mas com o seu interior em madeira e que ficava quase em frente ao Clube Apolo e depois mudou-se para as modernas instalações no Edifício Thomazi, na Praça Alvir Riesemberg, (o primeiro com elevador nas cidades), onde no último andar funcionava a Rádio Educadora. Quem é da minha época vai lembrar também do X-Burguer, da Sorveteria 7 de Setembro, da pipoca do Franz que todos chamavam de "Seo França", na Estação, dos docinhos do Rubens feitos pela Dona Sofia e vendidos numa caixinha de madeira que ele carregava amarrada por um cordão que contornava seu pescoço. Os docinhos de leite e de coco eram cobertos por um pano branco decorado por um caprichoso bordado certamente feito pela Dona Sofia. Também vai lembrar da Churrascaria Meu Cantinho e seu famoso galeto com queijo parmesão, dos jornais Caiçara, Traço de União e O Comércio. Da Feira Intercolegial Estudantil do Livro (FIEL) que acontecia alternadamente nas Praças Coronel Marcondes, em União da Vitória, e Hercílio Luz, em Porto União. Das pistas de Bolão, no Aliança e do Boliche perto da Praça Hercílio Luz. Dos desfiles de 7 de setembro quando todo mundo aguardava a apresentação da famosa banda do exército e o desfile dos militares e seus aparatos que impressionavam. Das festas juninas nos salões e pátios das Igrejas, do bingo, do "xixo", do quentão, do pinhão e da fogueira de São João. Aliás, no Bairro de São Pedro, nos Tócos, a maior fogueira que já vi. Das sessões dos Cines Odeon, Luz e Ópera (a sociedade se encontrava nas sessões de domingo à noite no Ópera). Das saídas dos Colégios Santos Anjos e Tulio de França. Das missas nas paróquias de Porto União e de União da Vitória. Quem é de lá vai lembrar do nosso querido Balneário, do Baú Clube de Campo e da primeira piscina de clube social, no Circulo Militar. Dos memoráveis bailes dos clubes Apolo, Aliança e Concórdia. Da loja do Gabriel Nemes, na Avenida Manoel Ribas, em frente ao Clube Apolo, onde comprávamos serpentina, confete, máscaras e lança perfume para o carnaval. Dos campeonatos de futebol onde se destacavam os times do Avaí, São Bernardo, Ferroviário e União. Dos Jogos Colegiais da Primavera no Ginásio de Esporte do Túlio de França. Das Rádios Educadora, União e Colmeia, aliás essas duas últimas tinham auditório onde se apresentavam grupos musicais na época da Jovem Guarda. Enfim quem é ou foi de lá e viveu na mesma época que eu, com certeza vai lembrar de muitos outros lugares, além desses por mim relatados. Isso prova aquilo que escrevi anteriormente: Foi uma época de ouro em um lugar muito especial e tudo isso veio como um flash a partir da primeira mordida no pastel de carne moída com mostarda escura. Bons tempos, doces recordações. JoYa


Meus avós portugueses

Sexta-feira, 08 de janeiro de 2016.
Há 92 anos se uniam meus avós maternos, Gelsa e Mário e
dessa união tiveram 15 filhos, entre eles minha mãe, Lia
Há 92 anos casavam-se Gelsumina Andrade e Mario Augusto de Sousa. Tiveram 15 filhos, entre eles Lia, minha mãe. Uma família grande não somente pela quantidade de filhos, netos, bisnetos e tataranetos. Grande na amorosidade e na dignidade com que foi forjada a partir dos valores desses dois belos seres que se uniram pelas bençãos de Deus e no imenso amor que nutriam um pelo outro. Somos sua origem e testemunho vivo dessas bençãos. Gelsa e Mário hoje descansam no Senhor, mas vivem em nossas lembranças e são fonte inspiradora e determinante de nossas mais sensíveis ações. JoYa

Secretaria da Saúde (PR) confirma primeira morte por dengue, em Paranaguá

Sexta-feira, 08 de janeiro de 2016.
Karinna Pratezzi, 26 anos, morreu nesta sexta-feira, dia 8, vítima
de dengue hemorrágica, em Paranaguá, litoral do Paraná
Trata-se de Karinna Pratezzi, 26 anos (foto). Ela faleceu nesta sexta-feira (8) depois de ter sido internada no Hospital Regional do Litoral com diagnóstico de dengue hemorrágica, a fase mais grave da doença. A dengue hemorrágica ocorre quando a vítima infectada sofre alterações na coagulação sanguínea. A dengue hemorrágica é mais comum quando a pessoa está sendo infectada pela doença a segunda vez. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte, assim como aconteceu com a Karinna. A Prefeitura do município confirmou na nota um preocupante número: Há mais de 500 casos confirmados no município. (SESA) JoYa

Somos os protagonistas de nossa história

Sexta-feira, 08 de janeiro de 2016.
"Que nossas decisões sejam, então,
 as mais acertadas possíveis"JoYa
Um excelente 2016 a todos. Somos os protagonistas de nossa história. Então que nossas decisões sejam as mais acertadas possíveis para que possamos viver um ano bom junto àqueles que conosco compartilharem seus dias. JoYa

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Ver com outros olhos

Quarta-feira, 06 de janeiro de 2016.
"Aprender com sabedoria é quando buscamos no conhecimento
gerado pelos outros, a sustentação das decisões que levem à
nossa própria experiência de vida"
JoYa
Ainda jovem, na época em que é normal ser influenciado por usos, costumes e pensamentos dos “mais experientes” recebi um sábio conselho de meu pai, após me arriscar indevida e perigosamente ao aceitar o desafio de atravessar o rio Iguaçu à nado. De margem a margem, o referido rio, em Porto União e União da Vitória, PR, tem mais de um quilômetro e ainda a correnteza a desafiar quem decide atravessá-lo. Com apenas 14 anos, realmente só sobrevivi por Deus. Contrariado e muito brabo meu pai, após saber do ocorrido, me chamou para conversar e me aconselhou:
-“Filho, você pode até aceitar a opinião dos outros, mas nunca abra mão da tua própria. Se neste desafio de atravessar o rio falaram para você que era fácil e que você conseguiria, deveria seguir seus instintos. Certamente eles mostravam a você o perigo diante da total falta de estrutura de socorro para a arriscada tentativa.”
De lá para cá passei a seguir meus instintos. Alguns conselhos segui, mas só decidi depois de sentir segurança para tal. O conselho de meu pai me segue até hoje. Ao mesmo tempo entendi que as opiniões são importantes, mas não imutáveis. O que hoje parece verdadeiro, amanhã pode não ser. Daí a importância da observação, do estudo, da análise para sustentar tanto a forma de pensar quanto a necessidade de mudar esta perspectiva. É tudo uma questão de entender que as mudanças também são necessárias para um renovo em nossa vida. Olhar com outros olhos, sim, mas nunca com os olhos dos outros. Como dizia meu pai posso até aceitar a opinião dos outros, mas jamais devo dispensar da minha. JoYa


Verão o ano todo

Quarta-feira, 06 de janeiro de 2016.
A costa brasileira é fantástica. Conheci muitas praias, mas um litoral me chamou especial atenção pela beleza imponente do colorido diferenciado de seu mar e de seu céu. As praias do litoral de Maceió são inenarráveis. Deixo 3 fotos que vão dar sustentação à minha preferência. Por lá, não há que se preocupar com frio ou com chuva. Lá é verão o ano inteiro. Felizardos aqueles que podem ter acesso com mais facilidade às paradisíacas praias do litoral de Maceió neste meu querido e incomparável Brasil. JoYa
Incomparáveis praias de Maceió, Brasil.

Descanse em paz, Periga

Quarta-feira, 06 de janeiro de 2016.
Pedro "Periga" morreu hoje, aos 80 anos, no
 Hospital do Trabalhador, em Curitiba
Recebo com tristeza a notícia da morte hoje pela manhã de um garçon da “velha guarda curitibana”: Pedro dos Santos, conhecido pelo apelido de “Periga”. Quem frequentava o Restaurante Imperial, na José Loureiro, pertinho da Praça Carlos Gomes, o conhecia muito bem. Aliás quando me mudei para Curitiba, em 1971 ele já trabalhava lá e chamava a atenção pela educação, competência, bom humor e rapidez. No site da Gazeta do Povo, onde recebi a triste notícia, a lembrança de que Periga era daqueles que “sabiam servir o arroz com uma só mão, juntando duas colheres, sem derramar um grão sequer. Era também mestre da arte de circular no salão com bandejas cheias de tulipas de chope e pratos com mignon ao molho bechamel, que desciam às mesas em alta velocidade.” Ele trabalhava desde 1968 no Restaurante Imperial e morreu hoje aos 80 anos no Hospital do Trabalhador, onde estava internado desde o dia 20 de dezembro depois de uma queda quando fraturou uma das pernas. No hospital os médicos descobriram que ele tinha problemas cardíacos e hepáticos que o levaram à morte. O velório será na capela número 1 do Cemitério Municipal São Francisco de Paula, no São Francisco, da 1 hora da manhã até as 14 horas desta quinta-feira (7). O sepultamento ocorrerá no mesmo dia no cemitério da Colônia Faria, em Colombo. Nesta quinta, o Restaurante Imperial não abrirá em respeito ao luto por seu funcionário. Descanse em paz, Periga. JoYa

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Quando a democracia não funciona

Terça-feira, 05 de janeiro de 2016.
Se democracia é a forma de governo em que a soberania
é exercida pelo povo fica a pergunta:
- Vivemos verdadeiramente uma democracia no Brasil?
Se no país as instituições cumprissem celeremente suas funções como deveriam, doesse a quem doesse, não veríamos o poder público, quando questionado, partir com tanta violência contra seus opositores. Este comportamento é peculiar a regimes autoritários, ditatoriais, não democráticos.
- Afinal, o Brasil é ou não é um país democrático?
- A Constituição garante ou não o legítimo exercício da atividade oposicionista?
Aprendi, jovem ainda, que democracia é a forma de governo em que a soberania é exercida pelo povo. Na realidade brasileira, o que temos assistido é um lamentável conluio entre os poderes institucionais que fragilizam este inalienável e inquestionável direito na atividade política de seu povo. A maior prova disso é a maneira como as ações em 2015 contra os profissionais da educação repercutiram na mídia e/ou foram tratadas por quem deveria respeitar, defender e aplicar os preceitos constitucionais. Como se não bastasse a tragédia do desrespeito de quem deu as ordens para as violentas ações, testemunhamos a complacência da maioria do Legislativo (os que criam as leis) e a morosidade do Judiciário (que precisaria ser ágil na aplicação das mesmas) às ações que tentam levar a responsabilização daqueles que tão cinicamente transgrediram normas elementares consagradas pela Constituição e que deveriam salvaguardar a liberdade de manifestação do povo cidadão. Sinceramente, enquanto os executores desta barbárie contra os profissionais da educação não forem, no mínimo, chamados à responsabilidade, não entendo que estejamos mesmo vivendo em um país verdadeiramente democrático. JoYa

Isto não acontece só com os outros

Terça-feira, 05 de janeiro de 2015.
A colisão frontal matou cinco pessoas de uma mesma
família que estavam no interior do veículo menor

(Foto/Divulgação Polícia Rodoviária Estadual)
Uma família de Toledo perdeu a vida tragicamente próximo a Umuarama (KM 300 da PR 323) em uma colisão frontal da camionete em que viajavam com um caminhão. Todos rumavam para Goiás onde tirariam um período de férias. O motorista da camionete tentou uma ultrapassagem em local não permitido e colidiu frontalmente com o caminhão que vinha em sentido contrário. Todos os cinco ocupantes da camionete morreram. O motorista do caminhão se feriu levemente. Trágica ocorrência que serve de alerta a todos. Isto não acontece somente com os outros. Excesso de velocidade, ultrapassagem em local não permitido, dirigir alcoolizado e não fazer as revisões periódicas do veículo estão entre as principais causas das ocorrências que enlutam milhares de familias brasileiras todos os anos. Leiam e entendam de uma vez por todas: ISTO NÃO ACONTECE SÓ COM OS OUTROS! JoYa

A coragem de dizer não

Terça-feira, 05 de janeiro de 2015.
“A coragem é a primeira das qualidades humanas
porque garante todas as outras” Aristóteles
O problema maior não é o opressor, o arrogante e/ou o déspota. O maior problema é uma pessoa se sujeitar à sua condenável postura e atitude. O opressor, o arrogante e/ou o déspota só conseguem êxito mesmo sobre quem, por insegurança ou despreparo, se submete à sua falsa ilusão de poder. É preciso lembrar que um rei sem coroa não tem súdito e, portanto não tem direito de reinar. Mesmo que pareça, pessoa alguma tem poder a mais sobre quem quer que seja do que propriamente aquilo que seja permitido. O que há são posições hierárquicas a serem respeitadas, mas todas são limitadas ao princípio de que o direito de um termina onde começa o do outro. Aí não importa cargo, muito menos posição social. A coragem de dizer basta ao opressor passa a ser, portanto, a linha tênue a separar a condição de se sentir preso ou liberto da influência perniciosa daqueles que se acham acima de tudo e de todos. O poder do opressor, arrogante e/ou déspota é, portanto, um sentimento falseado pela hipocrisia de sentir aquilo que na verdade não são, nunca foram nem tampouco têm condições de se sustentar definitivamente, a não ser que você permita. Então, será sempre uma questão de ter coragem de dizer não! JoYa

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O arrogante e a falsa sensação de grandeza

Segunda-feira, 04 de janeiro de 2016.
"A arrogância que nos leva a acreditar que somos superiores aos
outros tem origem no medo de sermos inferiores" Mark W. Baker
Um arrogante pensa que é Deus. Ao exercitar algum tipo de poder passa a ter certeza de que é. O arrogante não é mais do que um hipócrita vivendo uma falsa sensação de grandeza. Darwin já dizia que um arrogante pensa de si mesmo como uma grande obra, merecedora da intervenção de uma divindade. Já a filosofia judaica lembra que a arrogância é uma espécie de rei sem coroa. O pior castigo que sobrevém a uma pessoa arrogante é quando a realidade de sua medíocre existência, cedo ou tarde, lhe é revelada nua e cruamente. Quem já viveu tempo suficiente e dele tirou ensinamentos sabe que a única forma de um arrogante se safar é quando, ao tropeçar e se estatelar no chão perceber que pessoa alguma a não ser ele próprio se conduziu a uma altura na qual não tinha estrutura para permanecer. A sensação de autopreservação passará então a conduzir este indivíduo ao seu devido lugar e daí entenderá que o que conta é não se achar melhor de quem quer que seja e sim buscar o melhor de si mesmo, sem se importar com comparações. Daí entenderá que o que conta mesmo é ter amor próprio e “ter amor próprio não significa ser arrogante ou ou petulante. Ter amor próprio significa antes de tudo ser inteligente”. O sentimento de arrogância impede que o amor próprio situe uma pessoa no seu devido lugar e aí é que mora o perigo, pois ao arrogante caberá sempre uma sensação falsa de grandeza sujeitando-o à inevitável queda. JoYa

Conselhos de Confúcio

Segunda-feira, 04 de janeiro de 2016.
"Inútil tentar ajudar quem não ajuda a si mesmo"
Confúcio
Jamais esqueço dos conselhos de um grande filósofo, dicas que sigo até hoje. Dizia Confúcio que é inútil tentar ajudar quem não ajuda a si mesmo e que antes de procurar saber as respostas, necessário se faz compreender as perguntas. Obrigado, Confúcio pela extensa e sábia literatura que deixaste a todos que a aceitam com amizade íntima e bom senso contemplativo. JoYa

O pastel da pastelândia

Segunda-feira, 04 de janeiro de 2016.
Vivi neste belo lugar até meus 16 anos
Dia 7 de fevereiro, daqui a pouco mais de um mês completo 62 anos. Quero com esta postagem homenagear pessoas de minha geração que habitaram durante sua juventude (anos 70 e 80) duas cidades que guardo com carinho especial em minhas recordações: Porto União, SC e União da Vitória, PR. Hoje, dia 4 de janeiro de 2016, no final da tarde, comprei um pastel delicioso que é vendido em frente ao Terminal do Centenário, aqui em Curitiba, onde resido atualmente. Quando saboreava o delicioso pastel viajei no tempo. Veio-me à lembrança os pastéis da Pastelândia, em União da Vitória. Quem morou lá sabe da delícia que eram os pasteis da pastelaria do português (não era de japonês), primeiro numa casa de alvenaria só na fachada, mas com o seu interior em madeira e que ficava quase em frente ao Clube Apolo e depois mudou-se para as modernas instalações no Edifício Thomazi, na Praça Alvir Riesemberg, (o primeiro com elevador nas cidades), onde no último andar funcionava a Rádio Educadora. Quem é da minha época vai lembrar também do X-Burguer, da Sorveteria 7 de Setembro, da pipoca do Franz que todos chamavam de "Seo França", na Estação, dos docinhos do Rubens feitos pela Dona Sofia e vendidos numa caixinha de madeira que ele carregava amarrada por um cordão que contornava seu pescoço. Os docinhos de leite e de coco eram cobertos por um pano branco decorado por um caprichoso bordado certamente feito pela Dona Sofia. Também vai lembrar da Churrascaria Meu Cantinho e seu famoso galeto com queijo parmesão, dos jornais Caiçara, Traço de União e O Comércio. Da Feira Intercolegial Estudantil do Livro (FIEL) que acontecia alternadamente nas Praças Coronel Marcondes, em União da Vitória, e Hercílio Luz, em Porto União. Das pistas de Bolão, no Aliança e do Boliche perto da Praça Hercílio Luz. Dos desfiles de 7 de setembro quando todo mundo aguardava a apresentação da famosa banda do exército e o desfile dos militares e seus aparatos que impressionavam. Das festas juninas nos salões e pátios das Igrejas, do bingo, do "xixo", do quentão, do pinhão e da fogueira de São João. Aliás, no Bairro de São Pedro, nos Tócos, a maior fogueira que já vi. Das sessões dos Cines Odeon, Luz e Ópera (a sociedade se encontrava nas sessões de domingo à noite no Ópera). Das saídas dos Colégios Santos Anjos e Tulio de França. Das missas nas paróquias de Porto União e de União da Vitória. Quem é de lá vai lembrar do nosso querido Balneário, do Baú Clube de Campo e da primeira piscina de clube social, no Circulo Militar. Dos memoráveis bailes dos clubes Apolo, Aliança e Concórdia. Da loja do Gabriel Nemes, na Avenida Manoel Ribas, em frente ao Clube Apolo, onde comprávamos serpentina, confete, máscaras e lança perfume para o carnaval. Dos campeonatos de futebol onde se destacavam os times do Avaí, São Bernardo, Ferroviário e União. Dos Jogos Colegiais da Primavera no Ginásio de Esporte do Túlio de França. Das Rádios Educadora, União e Colmeia, aliás essas duas últimas tinham auditório onde se apresentavam grupos musicais na época da Jovem Guarda. Enfim, quem é ou foi de lá e viveu na mesma época que eu, com certeza vai lembrar de muitos outros lugares, além desses por mim relatados. Isso prova aquilo que escrevi anteriormente: Foi uma época de ouro em um lugar muito especial e tudo isso veio como um flash a partir da primeira mordida no pastel de carne moída com mostarda escura. Bons tempos, doces recordações. JoYa
Ponte dos Arcos - União da Vitória - PR



Conselho de gênio

Domingo, 03 de janeiro de 2016.
Em 1971, no cursinho da área de Ciências Humanas do Barddal, em Curitiba recebemos a visita de um vendedor de assinaturas da Revista Veja, novidade da época. Ficamos de dar a resposta no dia seguinte sobre a tal assinatura. Foi quando consultamos um professor para uma opinião à respeito. Ele de pronto desaconselhou e identificou tal revista como porta voz da ditadura, de ideologia de direita, reacionária e sustentada pelo interesse sionista. A grande maioria não assinou pela confiança no tal professor que era ninguém mais que o saudoso Paulo Liminski. Hoje, depois de tantos anos percebo que ele estava coberto de razão. Conselho de gênio. Grande Liminski!
Na metade do mês passado, portanto em dezembro de 2015, o Blog do Esmael registrou que o governo Beto Richa (PSDB) estava fechando escolas para financiar o golpismo…
ESMAELMORAIS.COM.BR

Abrir o portão

Domingo, 03 de janeiro de 2016.
Esta é a Chiquinha, cachorrinha que está há 15 meses conosco. Ao irmos votar percebemos ela, pequena ainda, andando perigosamente pela rua em meio aos carros que passavam. Depois de votar a tiramos da rua e colocamos na calçada. Ela nos seguiu até em casa. O portão abriu e ela entrou. Na verdade o portão de nosso coração abriu antes. Hoje ela é uma das onze que temos em casa. Sim é muito cachorro, mas colocamos alguns para adoção. Os amigos acham bonito, compartilham, porém não tomam a iniciativa de adotar e assim elas acabam ficando. Difícil mesmo é ver esses cachorrinhos em estado de abandono e achar que o assunto não é de nossa responsabilidade. É sim! Não esqueçam, meus amigos, nesta vida as portas só se abrem a quem, primeiro, abre a porta de seu coração à necessidade do próximo e próximo não quer dizer somente nosso semelhante, mas a toda espécie viva em nosso entorno. JoYa 

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