Sexta-feira,
08 de janeiro de 2016.
A postagem que compartilho é minha homenagem a uma época em que fui muito feliz. Hoje agradeço a Deus por ter sido criado nesta linda região banhada pelo Rio Iguaçu. Foi neste lugar que aprendi a falar, a andar e a escrever. Aprendi a andar de bicicleta, a dirigir e a beijar. Foi onde aprendi a dançar, a nadar e a respeitar quem quer que seja. Foi em Porto União e União da Vitória que fui crismado, tomei minha primeira comunhão e fiz meu primeiro programa de rádio. Foi lá que me estruturei para uma vida que nem imaginei que teria. Menino ainda assistia aos telejornais da TV Iguaçu e tinha nos apresentadores Jamur Junior, Haroldo Lopes, Lais Mann e Ivan Cury meus primeiros ídolos da telinha. Desembarquei na antiga rodoviária de Curitiba aos 17 anos, em março de 1971. Em abril de 1972 fiz teste e aprovado, comecei a trabalhar na mesma emissora que eles. Tamanha era minha emoção de escrever o Jornal da Meia Noite, lido pelo Ivan Curi, na extinta Rádio Iguaçu de Curitiba. Em junho de 1975 comecei a trabalhar na televisão como apresentador e em 1976 reparti a bancada com o Jamur e a Laís. De lá para cá foi uma bonita história onde pautei meu profissionalismo no respeito à verdade e no compromisso com a informação. Hoje, mais experiente sinto que combati o bom combate e deixo exemplos não somente aos filhos, mas a todos que assim como eu decidiram seguir esta nobre profissão. Mas tudo começou com a professora Ondina, do Grupo Escolar Professor Balduíno Cardoso. Ela foi quem me alfabetizou e é a ela que dedico todo o meu respeito e consideração a esta classe tão importante para a sustentação de uma sociedade: a dos professores. Braços de Deus a nos conduzir pelos caminhos da vida, os professores merecem meu aplauso e minha luta parceira. Porto União e União da Vitória, terra de gente trabalhadora e dedicada, de cujos cidadãos recebi o empurrão derradeiro para forjar o caráter e a dignidade que me sustentam até hoje. Obrigado, de coração a todos vocês meus irmãos conterrâneos e contemporâneos. JoYa
A postagem que compartilho é minha homenagem a uma época em que fui muito feliz. Hoje agradeço a Deus por ter sido criado nesta linda região banhada pelo Rio Iguaçu. Foi neste lugar que aprendi a falar, a andar e a escrever. Aprendi a andar de bicicleta, a dirigir e a beijar. Foi onde aprendi a dançar, a nadar e a respeitar quem quer que seja. Foi em Porto União e União da Vitória que fui crismado, tomei minha primeira comunhão e fiz meu primeiro programa de rádio. Foi lá que me estruturei para uma vida que nem imaginei que teria. Menino ainda assistia aos telejornais da TV Iguaçu e tinha nos apresentadores Jamur Junior, Haroldo Lopes, Lais Mann e Ivan Cury meus primeiros ídolos da telinha. Desembarquei na antiga rodoviária de Curitiba aos 17 anos, em março de 1971. Em abril de 1972 fiz teste e aprovado, comecei a trabalhar na mesma emissora que eles. Tamanha era minha emoção de escrever o Jornal da Meia Noite, lido pelo Ivan Curi, na extinta Rádio Iguaçu de Curitiba. Em junho de 1975 comecei a trabalhar na televisão como apresentador e em 1976 reparti a bancada com o Jamur e a Laís. De lá para cá foi uma bonita história onde pautei meu profissionalismo no respeito à verdade e no compromisso com a informação. Hoje, mais experiente sinto que combati o bom combate e deixo exemplos não somente aos filhos, mas a todos que assim como eu decidiram seguir esta nobre profissão. Mas tudo começou com a professora Ondina, do Grupo Escolar Professor Balduíno Cardoso. Ela foi quem me alfabetizou e é a ela que dedico todo o meu respeito e consideração a esta classe tão importante para a sustentação de uma sociedade: a dos professores. Braços de Deus a nos conduzir pelos caminhos da vida, os professores merecem meu aplauso e minha luta parceira. Porto União e União da Vitória, terra de gente trabalhadora e dedicada, de cujos cidadãos recebi o empurrão derradeiro para forjar o caráter e a dignidade que me sustentam até hoje. Obrigado, de coração a todos vocês meus irmãos conterrâneos e contemporâneos. JoYa
Jorge Yared
Segunda-feira,
04 de janeiro de 2016.
O pastel da Pastelândia
O pastel da Pastelândia
Dia 7 de fevereiro, daqui a pouco
mais de um mês completo 62 anos. Quero com esta postagem homenagear
pessoas de minha geração que habitaram durante sua juventude (anos 70 e 80)
duas cidades que guardo com carinho especial em minhas recordações: Porto
União, SC e União da Vitória, PR. Hoje, dia 4 de janeiro de 2016, no final da
tarde, comprei um pastel delicioso que é vendido em frente ao Terminal do
Centenário, aqui em Curitiba, onde resido atualmente. Quando saboreava o
delicioso pastel viajei no tempo. Veio-me à lembrança os pastéis da
Pastelândia, em União da Vitória. Quem morou lá sabe da delícia que eram os
pasteis da pastelaria do português (não era de japonês), primeiro numa casa de
alvenaria só na fachada, mas com o seu interior em madeira e que ficava quase
em frente ao Clube Apolo e depois mudou-se para as modernas instalações no
Edifício Thomazi, na Praça Alvir Riesemberg, (o primeiro com elevador nas
cidades), onde no último andar funcionava a Rádio Educadora. Quem é da minha
época vai lembrar também do X-Burguer, da Sorveteria 7 de Setembro, da pipoca
do Franz que todos chamavam de "Seo França", na Estação, dos docinhos
do Rubens feitos pela Dona Sofia e vendidos numa caixinha de madeira que ele
carregava amarrada por um cordão que contornava seu pescoço. Os docinhos de
leite e de coco eram cobertos por um pano branco decorado por um caprichoso
bordado certamente feito pela Dona Sofia. Também vai lembrar da Churrascaria
Meu Cantinho e seu famoso galeto com queijo parmesão, dos jornais Caiçara,
Traço de União e O Comércio. Da Feira Intercolegial Estudantil do Livro (FIEL)
que acontecia alternadamente nas Praças Coronel Marcondes, em União da Vitória,
e Hercílio Luz, em Porto União. Das pistas de Bolão, no Aliança e do Boliche
perto da Praça Hercílio Luz. Dos desfiles de 7 de setembro quando todo mundo
aguardava a apresentação da famosa banda do exército e o desfile dos militares
e seus aparatos que impressionavam. Das festas juninas nos salões e pátios das
Igrejas, do bingo, do "xixo", do quentão, do pinhão e da fogueira de
São João. Aliás, no Bairro de São Pedro, nos Tócos, a maior fogueira que já vi.
Das sessões dos Cines Odeon, Luz e Ópera (a sociedade se encontrava nas sessões
de domingo à noite no Ópera). Das saídas dos Colégios Santos Anjos e Tulio de
França. Das missas nas paróquias de Porto União e de União da Vitória. Quem é
de lá vai lembrar do nosso querido Balneário, do Baú Clube de Campo e da
primeira piscina de clube social, no Circulo Militar. Dos memoráveis bailes dos
clubes Apolo, Aliança e Concórdia. Da loja do Gabriel Nemes, na Avenida Manoel
Ribas, em frente ao Clube Apolo, onde comprávamos serpentina, confete, máscaras
e lança perfume para o carnaval. Dos campeonatos de futebol onde se destacavam
os times do Avaí, São Bernardo, Ferroviário e União. Dos Jogos Colegiais da
Primavera no Ginásio de Esporte do Túlio de França. Das Rádios Educadora, União
e Colmeia, aliás essas duas últimas tinham auditório onde se apresentavam
grupos musicais na época da Jovem Guarda. Enfim quem é ou foi de
lá e viveu na mesma época que eu, com certeza vai lembrar de muitos outros
lugares, além desses por mim relatados. Isso prova aquilo que escrevi
anteriormente: Foi uma época de ouro em um lugar muito especial e tudo isso
veio como um flash a partir da primeira mordida no pastel de carne moída com
mostarda escura. Bons tempos, doces recordações. JoYa
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