Segunda-feira,
04 de janeiro de 2016.
"A arrogância que nos
leva a acreditar que somos superiores aos
outros tem origem no medo de
sermos inferiores" Mark W. Baker
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Um arrogante pensa que é Deus. Ao
exercitar algum tipo de poder passa a ter certeza de que é. O arrogante não é
mais do que um hipócrita vivendo uma falsa sensação de grandeza. Darwin já
dizia que um arrogante pensa de si mesmo como uma grande obra, merecedora da
intervenção de uma divindade. Já a filosofia judaica lembra que a arrogância é
uma espécie de rei sem coroa. O pior castigo que sobrevém a uma pessoa
arrogante é quando a realidade de sua medíocre existência, cedo ou tarde, lhe é
revelada nua e cruamente. Quem já viveu tempo suficiente e dele tirou
ensinamentos sabe que a única forma de um arrogante se safar é quando, ao
tropeçar e se estatelar no chão perceber que pessoa alguma a não ser ele próprio
se conduziu a uma altura na qual não tinha estrutura para permanecer. A
sensação de autopreservação passará então a conduzir este indivíduo ao seu
devido lugar e daí entenderá que o que conta é não se achar melhor de quem quer
que seja e sim buscar o melhor de si mesmo, sem se importar com comparações.
Daí entenderá que o que conta mesmo é ter amor próprio e “ter amor próprio não
significa ser arrogante ou ou petulante. Ter amor próprio significa antes de
tudo ser inteligente”. O sentimento de arrogância impede que o amor próprio
situe uma pessoa no seu devido lugar e aí é que mora o perigo, pois ao
arrogante caberá sempre uma sensação falsa de grandeza sujeitando-o à
inevitável queda. JoYa
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