Imparcialidade

"A cada sonho que você deixa para trás, é um pedaço do seu futuro que deixa de existir". Steve Jobs

sábado, 5 de novembro de 2011

'Mais 5 minutos e eu poderia ter morrido', diz Luciano sobre internação


Sábado, 05 de novembro de 2011.
Da esq. para a dir.: Sandro Pedroso, Marcos Frota, Luciano, Rosamaria Murtinho,
Susana Vieira e Zezé di Camargo no camarim da dupla após o show
 (Foto: Alexandre Durão/G1)
Os cantores Zezé di Camargo e Luciano abriram as portas de seu camarim, no início da madrugada deste sábado (5), para receber convidados e imprensa logo após o show da dupla, no Rio de Janeiro. Durante o bate-papo com os jornalistas, Luciano fez uma revelação surpreendente relativa ao problema de saúde que o levou à internação na UTI do Hospital Santa Cruz, em Curitiba, na última quinta-feira (27).
"Eu nasci de novo. Pelo laudo médico, se demorasse mais cinco minutos eu poderia ter chegado ao hospital morto. Só fiquei sabendo disso na terça-feira (1º), dia em ´que gravamos o Programa do Jô,”  contou Luciano, que também se disse surpreso com a repercussão das declarações sobre a separação da dupla e de seu problema de saúde.
"Quando eu falei aquela besteira no palco, de que iríamos nos separar, eu já sabia que ficaríamos bem no outro dia. O que me abalou foi ter ido para o hospital. Agradeço demais a Deus", destacou Luciano, atribuindo o motivo de sua internação à falta de potássio somada ao uso de um medicamento diurético na dosagem errada.
"Estava pê da vida. Não bebo, mas tomei uísque junto com o pedaço de um remédio para dormir. Isso eu não nego. Fiz isso para potencializar o efeito e pegar no sono mais rápido. Mas o que me levou mesmo ao hospital foi ter tomado um comprimido de diurético de 5 mg, quando o certo seria de 2,5 mg, e não ter lembrado de pegar o potássio. Foi uma série de coincidências infelizes. Acabei dormindo muito. Acordei, fui ao banheiro e, quando voltei, minha mulher viu que eu estava suando frio. Ela percebeu que tinha alguma coisa errada e começou a chamar todo mundo. Se não fosse por ela, não estaria vivo", explicou Luciano, ressaltando: "Eu não sou hipocondríaco, tenho um problema de sério de saúde".
Zezé di Camargo e Luciano no show "20 Anos de Sucesso", no Citibank Hall, na
Barra da Tijuca, no Rio (Foto Agnews)
"Transe"
Para Zezé di Camargo, pelas circunstâncias, a apresentação desta sexta teve um gostinho diferente. "Foi um momento muito especial. Fomos muito bem recebidos pelo povo aqui do Rio de Janeiro. O show também foi maior do que de costume. Cantamos por mais de duas horas, não queríamos sair do palco. Estávamos curtindo, em transe", comentou o cantor.
Zezé não quis comentar o motivo que provocou o desentendimento com o irmão, mas mostrou-se aliviado com a superação da pequena crise e com a rápida recuperação de Luciano.
"É pura maldade pensar que não foi um problema familiar. Essas pessoas não devem ter irmãos, não devem saber o que é uma família realmente. Estar do lado do Luciano é muito bom, mas, depois do que aconteceu, por causa do susto que nós levamos, é algo ainda mais especial", disse, afastando a hipótese da separação: "Agora vou ser obrigado a tolerá-lo pelo resto da vida", brincou o músico, apesar de não ter tirado fotos a sós com o irmão após a apresentação. (G1)

Trânsito assassino: Uma pessoa morre no trânsito a cada 2 horas e meia no Paraná


Sábado, 05 de novembro de 2011.

Com 3.433 mortes, Paraná registrou em 2010 a maior mortalidade em acidentes
automobilísticos desde 1996, segundo o Ministério da Saúde. Acidente da foto
ocorreu em dezembro de 2010 em Marialva, perto de Maringá, norte central do
Estado. 3 pessoas morreram e várias ficaram feridas, inclusive um bebê de 1 ano

Em média, nove pessoas morreram por dia no Paraná, no ano passado, em decorrência de acidentes de trânsito – o equivalente a um óbito a cada duas horas e meia. Ao todo foram 3.433 mortes, uma alta de 9,5% em relação a 2009, segundo números do Sistema de Infor­mações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde. Foi a maior mortalidade no trânsito do estado desde o início da série histórica, em 1996, quando 3.188 pessoas perderam a vida em colisões ou atropelamentos. Nos últimos dez anos houve um crescimento de 37% no número de óbitos.

Proporcionalmente à população, a taxa paranaense também é alarmante: são 32,9 mortes para cada 100 mil habitantes. É o quinto pior índice do país, atrás apenas de Rondônia, Tocantins, Mato Grosso e Piauí, respectivamente. Em 2001, a taxa era de 26,1. As cidades que mais registraram mortes foram Curitiba, com 400; Londrina, com 191; e Maringá, 162.
Segundo o SIM, o Paraná acompanhou o crescimento das ocorrências no país na década. Se em 2001 o Brasil registrou 30.524 mortes, no ano passado este índice saltou para 40.610 – uma alta de 33%. A taxa passou de 18 para 21,3 óbitos a cada 100 mil pessoas.
Acidente de carro é algo evitável, aponta especialista
A redução das mortes é possível porque acidentes de trânsito são evitáveis, avalia a professora Alessandra Sant’Anna Bianchi, especialista em trânsito da UFPR. “Não é algo inevitável. É um erro provocado por alguém”, aponta. Ela diz que as pessoas não dão conta dos riscos no trânsito e, por isso, dirigem com imprudência. “A população deve se conscientizar disso. Mas, sozinha, a pessoa não vai conseguir mudar essa percepção. É responsabilidade do poder público adotar medidas que visem a conscientização dos condutores”, ressalta.
Lei Seca
As pessoas não são obrigadas a fazer o teste do bafômetro. Isto é um absurdo!
Em setembro, o Supremo Tribunal Federal decidiu que dirigir sob efeito de álcool é crime, mesmo quando o motorista não causa acidentes ou danos ao patrimônio. O que poderia ser uma medida para reafirmar a Lei Seca, porém, pode não surtir efeito tão rapidamente. “Não há fiscalização e nem punição. As pessoas não são obrigadas nem a fazer o exame do bafômetro. E se são pegas, contratam um advogado e permanecem, em grande parte dos casos, impunes”, afirma o professor da Universidade de Brasília, Hartmut Günther.
O presidente da regional do Paraná da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), Jacks Szymanski, concorda. Para ele, a legislação na prática é ineficiente. “No começo da Lei Seca, em 2008, todo mundo tinha medo de sair dirigindo sob efeito do álcool. Havia casas noturnas que disponibilizavam serviços de vans e de táxis. Mas hoje a lei está frouxa. A fiscalização não é mais tão efetiva quanto antes”, afirma.
Agentes de trânsito
A fiscalização é pontual, não abrangente. Isso precisa mudar!
Szymanski enfatiza ainda o fato de que o número de fiscais de trânsito não acompanhou a evolução do número de veículos. “Aumentou a frota, mas a estrutura para monitorar estradas e ruas não foi melhorada”, afirma. De acordo com ele, há ainda inúmeros fatores que provocam óbitos no trânsito, como a falta de sinalização adequada e a má conservação de rodovias.
“Existem estradas, por exemplo, que deveriam ser duplicadas. Isso diminuiria o número de acidentes. Além disso, as estradas não podem viver tomadas por buracos. A sinalização também deveria ser melhorada. Tudo isso – se o poder público tivesse vontade e olhasse para a população – iria reduzir o número de vidas perdidas provocadas por acidentes de trânsito”, opina Szymanski.
Para especialistas em trânsito, o número de mortes é assustador e é resultado de falhas na fiscalização de normas como a Lei Seca e da escassez de investimentos no setor, como manutenção de rodovias e ruas. “Faltam políticas públicas para tratar desse tema, que traz reflexos em outros setores, como saúde e economia”, afirma a coordenadora do grupo de pesquisa de trânsito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Alessandra Sant’Anna Bianchi.
(Gazeta do Povo Online)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Guerra do trânsito mata mais de 40 mil no Brasil; acidentes de moto têm números alarmantes


Sexta-feira, 04 de novembro de 2011.
Dados do Ministério da Saúde indicam que no primeiro semestre
 de 2010, 40.610 pessoas foram vítimas fatais no trânsito, sendo
que 25% delas, por ocorrências com motocicletas
Os brasileiros estão morrendo mais em acidentes com transporte terrestre, principalmente quando o veículo é motocicleta. É o que aponta o Sistema de Informações de Mortalidade,  SIM, do Ministério da Saúde, cujos dados de 2010 revelam: 40.610 pessoas foram vítimas fatais, sendo que 25% delas, por ocorrências com motocicletas. Em nove anos (de 2002 a 2010), a quantidade de óbitos ocasionados por acidentes com motos quase triplicou no país, saltando de 3.744 para 10.143 mortes. De acordo com o SIM, entre 2002 e 2010, o número total de óbitos por acidentes com transporte terrestre cresceu 24%: passou de 32.753 para 40.610 mortes. 
Em nove anos, os óbitos ocasionados por ocorrências com motos
mais que triplicaram na Região Sudeste, saltando de 940, em 2002,
para 2.948, em 2010 – um crescimento de 214%
Entre as regiões, o maior percentual de aumento na quantidade de óbitos (entre 2002 e 2010) foi registrado no Norte (53%), seguido do Nordeste (48%), Centro-Oeste (22%), Sul (17%) e Sudeste (10%). Os índices de crescimento no número de mortes em conseqüência de acidentes com motocicletas são ainda mais alarmantes. Em nove anos, os óbitos ocasionados por ocorrências com motos mais que triplicaram na Região Sudeste, saltando de 940, em 2002, para 2.948, em 2010 – um crescimento de 214%. Os óbitos cresceram 165% no Nordeste, 158% no Centro-Oeste, 147% no Norte e 144% no Sul. (Ministério da Saúde)

A legislação precisa dar armas à Justiça para ser mais eficaz e
pontual na resposta aos infratores
* O que chama a atenção nesses números do Ministério da Saúde é que somente no primeiro semestre de 2010 foram 72,4 mil internações de vítimas de acidentes de trânsito. Desse total, 35,7 mil, vítimas de moto, o que representa quase 50%. E a proporção continua subindo. Os números revelam que o país vive uma verdadeira epidemia de lesões e mortes no trânsito. A Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou recentemente que o Brasil ocupa o quinto lugar em ocorrências como essas. A situação é mais do que grave: estamos atrás apenas da Índia, China, EUA e Rússia. Daí comemorarmos a importante decisão do Supremo Tribunal Federal que nesta quinta-feira, por unanimidade, entendeu que o motorista que dirigir alcoolizado comete crime, mesmo se não causar danos a outras pessoas. Este, sem dúvida é um grande avanço e certamente vai contribuir para a redução das tristes estatísticas no trânsito, principalmente em um momento que o país vive esta epidemia de lesões e mortes por acidentes. A decisão do Supremo fortalece a posição de quem defende, como nós uma fiscalização mais rigorosa no trânsito. Mas como disse em postagem anterior, a legislação precisa dar armas à Justiça para ser mais eficaz e pontual na resposta aos infratores. Hoje, com bom advogado eles se protegem em um sistema processual protelatório. E isso precisa mudar através da reação da população brasileira. A concentração deve ser diante do Poder Legislativo. Verdadeiros representantes do anseio popular devem ser escolhidos para se propor, votar e colocar em prática um sistema que verdadeiramente puna quem se acha acima de tudo e de todos. Principalmente aqueles que tem poder financeiro e influência política.  Isso precisa terminar para que a sensação de impunidade deixe de tornar nosso trânsito mais mortal do que guerras sanguinárias.

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