Domingo, 26 de abril de 2015.
João não percebeu, a princípio, que o abacaxi não era a questão |
João trabalhava em uma empresa há muitos anos.
Funcionário sério, dedicado, cumpridor de suas obrigações e, por isso mesmo, já
com seus 20 anos de casa.
Um belo dia, ele procura o dono da empresa para
fazer uma reclamação:
— Patrão, tenho trabalhado durante estes 20 anos em
sua empresa com toda a dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado.
O Juca,que está conosco há somente três anos, está
ganhando mais do que eu.
O patrão escutou atentamente e disse:
— João, foi muito bom você vir aqui.
Antes de tocarmos nesse assunto, tenho um problema
para resolver e gostaria da sua ajuda.
Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso
pessoal após o almoço.
Aqui na esquina tem uma quitanda. Por favor, vá até
lá e verifique se eles têm abacaxi.
João, meio sem jeito, saiu da sala e foi cumprir a
missão.
Em cinco minutos estava de volta.
— E aí, João?
— Verifiquei como o senhor mandou. O moço tem
abacaxi.
— E quanto custa?
— Isso eu não perguntei, não.
— Eles têm quantidade suficiente para atender a
todos os funcionários?
— Também não perguntei isso, não.
— Há alguma outra fruta que possa substituir o
abacaxi?
— Não sei, não…
— Muito bem, João. Sente-se ali naquela cadeira e me
aguarde um pouco.
O patrão pegou o telefone e mandou chamar o Juca.
Deu a ele a mesma orientação que dera a João:
— Juca, estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço. Aqui na esquina tem uma quitanda.
— Juca, estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço. Aqui na esquina tem uma quitanda.
Vá até lá e verifique se eles têm abacaxi, por
favor.
Em oito minutos o Juca voltou.
— E então? – indagou o patrão.
— Eles têm abacaxi, sim, e em quantidade suficiente
para todo o nosso pessoal; e se o senhor preferir, tem também laranja, banana e
mamão. O abacaxi é vendido a R$1,50 cada; a banana e o mamão a R$1,00 o quilo;
o melão R$ 1,20 a unidade e a laranja a R$ 20,00 o cento, já descascado. Mas
como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles darão um desconto
de 15%. Aí aproveitei e já deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto
lá e confirmo – explicou Juca.
Agradecendo as informações,o patrão dispensou-o.
Voltou-se para o João, que permanecia sentado ao
lado, e perguntou-lhe:
— João, o que foi mesmo que você estava me dizendo?
— Nada sério, não, patrão. Esqueça. Com licença.
E o João deixou a sala…
Moral da história:
Moral da história:
Tem muita gente assim. Acomodada, que não faz
absolutamente nada além do que foi estritamente pedido ou solicitado. São pessoas
que acham “que já fazem demais” e sentem-se os eternos injustiçados. Num
mercado competitivo como o do mundo atual, quem for melhor, quem se esforçar
mais, quem se interessar realmente pelo que faz, é óbvio, que vai galgar postos
no ambiente de trabalho. Não se restrinja, não se limite, amplie seus
horizontes. Só assim você vai se destacar e ter sucesso na sua vida
profissional. (via www.andremansur.com.br)
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