Sábado, 21 de junho de 2014.
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"Somos anfitriões nesta Copa e devemos mostrar ao mundo se somos ou não um povo evoluído" JoYa |
Quem visita a Argentina tem uma ideia totalmente diferente daquela dada pela cronica esportiva quando tenta definir a rivalidade que existe entre eles e nós brasileiros em vários setores, não só no futebol. Há um pouco de exagero e isso não faz bem. É preciso que fique bem claro que eles são adversários (e à altura) e não inimigos. Como é gratificante uma vitória sobre competidores que têm o mesmo nível do que o nosso. Só que em uma competição (e aí é que está a graça) nunca seremos só vencedores. A assimilação de uma derrota servirá para que nos aperfeiçoemos. É e será sempre um fator motivacional para buscar nosso melhor. Quando vejo brigas entre torcedores, agressões físicas, xingamentos, ódio entendo como pequenez espiritual. São "ogres" travestidos de seres humanos. Esse tipo de gente não tem nacionalidade. São um bando de arruaceiros que se utilizam de uma competição esportiva para aprontar. O que aconteceu nesta madrugada em Belo Horizonte foi apenas uma manifestação dessa gente sem pátria. São alienados e imbecis que vestem o uniforme da seleção do local que entendem como "seu" e partem para a ignorância. Muitas das vezes brigando até entre si. Como escrevi no início deste texto, quem vai a Argentina conhece um povo gentil, educado, culto e sem exagero: que gosta de nós brasileiros. Eles nos tratam muito bem lá. Creio que a cronica esportiva deve deixar isso bem claro e não ficar fomentando uma rivalidade como se fosse o suprassumo da Copa. Caso cheguemos à final ou nos enfrentemos antes dela será apenas mais um jogo de futebol na vida deles e nossa. E só. O que não podemos nos esquecer é que somos anfitriões e assim como eles fazem conosco em seu país devemos tratá-los com cordialidade aqui. Afinal, somos ou não um povo evoluído? JoYa
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