Sábado, 09 de fevereiro de 2013.
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Gilmar Rafael Yared, morto aos 26 anos em colisão traseira a mais de 160 km/h em pleno trânsito urbano, em Curitiba |
Um jovem tão jovem e bonito quanto este, mas com uma diferença: sem limites, antes, durante e depois de ter arrancado essa bela cabeça de seu tronco em uma colisão traseira a mais de 160 km/h em plena via urbana curitibana. Lei existe. Profissionais muito bem pagos para aplicá-la, também. Percebo hoje uma sociedade à mercê de um sistema que se apresenta frágil para impor a lei àqueles que, abastados têm como protelar legalmente decisões punitivas do seu texto. Já estamos há quase quatro anos do fato e o ato que levou à morte dois jovens no trânsito de Curitiba sequer foi a julgamento. O sistema é falho ao permitir que o capital imponha ranhuras ao princípio de isonomia. Isso é uma vergonha! Não é possível um tratamento desigual tão escancarado assim. Há que se dar um basta. O capital jamais deverá estar acima dos princípios que norteiam a pratica legal da justiça. O equilíbrio social depende disto. Minha esperança é que a própria sociedade produza meios para eliminar esse vírus que contamina um sistema criado para proteger a vida, para zelar pelo cidadão.
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