Terça-feira, 13 de junho de
2012.
O acidente aconteceu por volta das 3 horas e envolveu um caminhão
VW/23.220 de São Paulo carregado com madeira (depois descobriu-se a droga) e
uma van da empresa SVR Transportes de Castro/PR. O caminhão, que vinha de Foz
do Iguaçu, era conduzido por Jose Antonio Temoteo da Silva, de 43 anos, que
ficou gravemente ferido, foi socorrido pela equipe da Ecocataratas, mas morreu
no hospital. O motorista da van, Sergio da Rosa, morreu no local junto com
outras sete pessoas. Outros seis feridos foram encaminhados para hospitais da
região mas não resistiram aos ferimentos.
Dois sobreviventes
Segundo informações da Ecocataratas, apenas dois passageiros da van
conseguiram sobreviver. Vladimir Fernandes, de 15 anos, foi interando em
estado grave na UTI do Hospital São Vicente, em Guarapuava. O outro
sobrevivente, Ogineu Gonçalves, 25 anos, morador de Carambeí, teve ferimentos
moderados e não corre risco de morte. O caminhão, que seguia sentido Foz
do Iguaçu, invadiu a pista contrária batendo de frente com a van em um trecho
de reta. Todos os passageiros da van eram da região de Ponta Grossa. Eles
seguiam para Cidade do Leste para fazer compras.
Corpos identificados
A Polícia Rodoviária Federal divulgou no início da tarde desta
terça-feira a lista das vítimas do acidente ocorrido na madrugada no km 482 da
BR-277 em Nova Laranjeiras. Dos 15 mortos 14 já foram identificados pelos
familiares, sendo:
Oseais Alves da Silva, Airton
Everson Lopes, Raquel Souza Almeida, Bernadete B da Silva, Jhonatan Luiz
Gonzaga, Fernando Rodrigo Fernandes, Carlos Francisco Zaremba, Mizael Oliveira
da Silva, Maria Ivonete Favarim da Silva, Jhonatan dos Santos Amancio, Valdecir
Rodrigues, José Colaço, Cleverson da Rosa, José Antonio Temoteo (IML de
Guarapuava)
Apenas um corpo ainda não foi identificado.
Carga saqueada
A PRF também informou que recuperou parte da carga saqueada por índios
após o acidente. Eles saquearam maconha e produtos eletrônicos contrabandeados
do Paraguai, que estavam escondidos dentro de toras de madeira. A carga estava
dentro do caminhão que se envolveu no acidente. A Fundação Nacional do Índio
(FUNAI) interferiu e pediu para que o cacique devolvesse as mercadorias. (Polícia Rodoviária Federal)
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