sábado, 21 de julho de 2012

Executivo diz que "ninguém é obrigado a ficar na TIM"


Sábado, 21 de julho de 2012.
- "Ninguém é obrigado a ficar na TIM!"
É o fim da picada. Trata-se de uma questão moral e legal. Como é que pode o próprio presidente da companhia se sair com essa: “Não damos um bom atendimento porque as vendas foram acima da expectativa!” E entra com medida judicial para que as vendas continuem, mesmo reconhecendo que as mesmas é que resultaram na falta de um serviço adequado. A punição tem que continuar até que o atendimento aos clientes que confiaram na propaganda e nos argumentos dos “vendedores” seja regularizado. Que falta de vergonha na cara desse cidadão!
A notícia que motivou o comentário
A TIM não é a pior operadora do País e não compreendo os critérios da Anatel para chegar a essa conclusão, disse ontem presidente da TIM Fiber, Rogério Takayanagi, que falou em nome da TIM Brasil. Ele classificou como "drástica" a decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de suspender as vendas de novas linhas da empresa em 18 Estados e no Distrito Federal a partir de segunda-feira.
Para o executivo, a competição entre as operadoras força a regulação do mercado. "A TIM, neste momento, é a única operadora que não tem nem fidelização, subsídio ou contrato para a pessoa ficar (na operadora). Então a pessoa só fica na TIM porque ela quer. Ninguém é obrigado a ficar na TIM", afirmou o executivo.
Segundo ele, a operadora investe R$ 3 bilhões por ano para melhorar a qualidade do serviço, principalmente para segurar o cliente. "O cliente pode ir para outra operadora na hora que ele quiser." O executivo reconheceu que há falhas na cobertura da TIM e atribuiu os problemas, principalmente, ao crescimento rápido do serviço. A TIM entrou ontem com um mandado de segurança contra a decisão da Anatel para tentar evitar a suspensão das vendas. Segundo Takayanagi, a "esperança" da empresa é obter uma decisão favorável na Justiça antes de segunda-feira. Mas, se não for possível, a TIM respeitará a decisão do órgão. "O mandado de segurança não é uma afronta à agência. É uma tentativa de defender a operação", disse.
O superintendente de Serviços Privados da Anatel, Bruno Ramos, disse ontem que o encontro com a diretoria da TIM na quinta-feira foi "tenso". "Eles acham que não deveriam ser punidos", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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