Domingo, 27 de janeiro de
2013.
Mario Augusto de Sousa, querido e inesquecível avô |
O sobrenome libanês Yared induz crer ser minha descendência cem por cento
árabe. Mas, não. Minha mãe, Lia é filha de Mário Augusto de Sousa e Gelsumina
Andrade de Sousa, ele vindo de Portugal (Trás-os-Montes) no início do século
passado. Depois de rodar este Brasil e após conhecer sua amada esposa decidiu fixar
residência em Lages, Santa Catarina. O casal teve 15 filhos, entre eles Lia. E
o português Mario ficou por lá até morrer, em 1977. Deixou um legado a todos os
seus. Seu testemunho de vida é hoje referência aos seus filhos, netos, bisnetos
e tataranetos. Uma grande e valiosa família. Participou ativamente no
desenvolvimento daquela cidade na serra catarinense: na criação da primeira
orquestra sinfônica da cidade (era músico), do primeiro teatro da cidade
(Teatro Cargos Gomes), dos três primeiros cinemas (Marajoara, Tamoio e Avenida)
e da primeira estação de rádio (Rádio Clube de Lages). Hoje uma das ruas do
centro da cidade leva o seu nome. Sua descendência dignifica sua trajetória
através da postura e testemunho diários. Todas as vezes que olho meus
documentos e vejo o sobrenome de minha mãe sinto um irretocável orgulho de uma
pessoa que veio para marcar indelével sua passagem entre nós. Que Deus o tenha
estimado Mário, avô querido e inesquecível.
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