Sábado, 16 de março de 2013.
Na vida de pessoas que tem uma profissão que as expõem há momentos em que se surpreendem nos inesperados encontros com desconhecidos. Isso tem sido comum em minha vida há muitos anos, para o bem e para o mal. Felizmente muito mais para o bem, no meu caso. E ontem foi um desses dias. Nas dependências do Tribunal de Justiça do Paraná, no coquetel comemorativo à posse dos novos desembargadores daquela Casa encontrei-me com uma pessoa que fez menção de que me conhecia há muitos anos. Só que eu nunca a tinha visto. E com ela comecei a conversar sobre temas diversos. Foi quando surgiu o assunto sobre os mais importantes valores de um ser humano. Concordamos em que entre os mais importantes está o da capacidade individual de um ser de sair da ótica do interesse pessoal e olhar o mundo a sua volta e se preocupar com ele. Doar-se às pessoas. Ajudar sem ser solicitado, mas muito mais pelo simples prazer de servir, de ser útil. De todos os presentes que podemos receber das pessoas, o mais importante é aquele que damos a nós mesmos: ser útil a alguém que nem mesmo conhecemos. Não vivo o Tribunal de Justiça. Conheço muito pouca gente por lá. Algum tempo depois de encerrado o proveitoso encontro com o desconhecido que me conhecia, me informei com outra sobre de quem se tratava, pois fiquei curioso. Era um dos desembargadores do TJPR. A esta pessoa, em especial, meu agradecimento, pois me fez refletir sobre essa postura fundamental na vida de qualquer um. Faz toda a diferença quando no balanço das nossas ações percebemos aquelas que justificam a existência: ações que satisfizeram mais as necessidades dos outros do que as nossas. É sem dúvida, enfatizo o melhor presente que podemos dar a nós mesmos!
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