Domingo, 25 de agosto de 2013.
Quando damos um presente a alguém pensamos em primeiro lugar no conteúdo. Também nos preocupamos com a embalagem ao embrulharmos o presente escolhido. A pessoa que recebe o presente, na maioria das vezes, em nossa frente mesmo, abre a embalagem e não é raro quando a mesma é rasgada para se ver o que tem dentro. Tanto quem dá, como quem recebe têm a atenção em primeiro lugar voltada para o conteúdo da embalagem. Ele é o verdadeiro presente, e no final das contas é com ele verdadeiramente que nos importamos. E a analogia é pontual: o mesmo acontece em nossa vida. Nosso corpo é a embalagem. Nosso espírito, o conteúdo. Preocupamo-nos demais com a embalagem e muitas vezes esquecemos o principal, o conteúdo. É com ele que verdadeiramente mais deveríamos nos ocupar. Hoje as pessoas estão interessadas no que vestem, no corpo, nos exercícios, nas academias, na casa, nos carros, no conforto, na posição social, no que os outros pensam delas. Isso tudo faz parte do que se entente por "embalagem". A espiritualidade fica em segundo plano e vem à tona, geralmente quando se adoece ou quando a pessoa se sente fragilizada diante de um desafio. O muito ter dá uma falsa sensação de poder, de segurança e Deus fica em segundo plano. Geralmente quem assim procede olha só para seus interesses. Ao não se importar com o mundo à sua volta pontua equivocadamente a embalagem, a mesma que mais tarde virá a ser rasgada (envelhecimento, doença, morte) e aí poderá ser tarde demais. Você já imaginou a expressão de alguém que recebe um presente com uma bela embalagem e ao abri-la, não encontra nada no seu interior? Pois é assim que esta pessoa se apresentará diante de Deus ao final de sua jornada. Portanto, cuidado ao preocupar-se demais com a embalagem, pois nesta sociedade, competitiva e materialista, sem perceber, podemos nos tornar reféns dessa inversão de valores. JoYa
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