Domingo, 29 de dezembro de 2013.
Etelvino e Sebastiana com seus netos Julian Victor e Yaiune - Ribeirão do Pinhal,PR. (Foto: Arquivo de família) |
Uma canção de muito sucesso em minha juventude falava da tristeza de se estar perto dos olhos, mas longe do coração. E é verdade. Estar com alguém necessariamente não quer dizer estar junto dela. Fazer-se presente é mais do que ocupar um espaço próximo. É na verdade ocupar-se, preocupar-se, comunicar-se. Com a vida aprendemos que as pessoas com quem nos importamos, muitas vezes partem sem que possamos nos dar conta do tempo desperdiçado e que poderia ter sido melhor aproveitado junto a elas. Aprendemos também que o tempo não volta e o que importa é o que fazemos hoje para que não nos arrependamos amanhã. Vi esta foto hoje e me lembrei de um tempo valioso para meus filhos. Foi quando puderam durante um ano e três meses inteiros conviver com seus, hoje, saudosos avós maternos. São lembranças e ensinamentos que ficarão gravados para o resto de suas vidas. Hoje, mais do que lembrar da figura dos avós que se foram, eles se recordam dos fundamentos de suas ações, de seus testemunhos, prerrogativa daqueles que se fazem verdadeiramente presentes. Que o conteúdo deste breve comentário sirva de alerta para quem hoje comete o equívoco da “ausência”, mesmo estando perto. JoYa
“Estar com alguém necessariamente não quer dizer estar junto dela. Fazer-se presente é mais do que ocupar um espaço próximo. É na verdade ocupar-se, preocupar-se, comunicar-se” JoYa
“Estar com alguém necessariamente não quer dizer estar junto dela. Fazer-se presente é mais do que ocupar um espaço próximo. É na verdade ocupar-se, preocupar-se, comunicar-se” JoYa
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