Domingo, 08 de dezembro de 2013.
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"Quando o sangue das
tuas veias regressar ao mar e a rocha dos teus
ossos regressar ao solo,
talvez então te lembres que esta terra não te
pertence, e és tu que pertence
a esta terra” (Pensamento Indígena)
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Por sermos temporais, com toda certeza nada nos pertence em definitivo. Somos meros detentores, também temporais, dos bens e valores que adquirimos ou conquistamos, ou até mesmo ganhamos nesta vida. Não importa se hoje um bem é nosso. Com toda a certeza amanhã não será, pois não estaremos mais aqui. O que conta é a correta destinação que fazemos com as coisas que passam por nossas mãos. É preciso que saibamos dimensionar a importância do zelo, do cuidado e do equilíbrio de valores nessa relação permanente do ser com o ter. Penso também que no relacionamento interpessoal a frase pontua reflexão. As amizades, as pessoas que nos amam e em especial aquelas com quem compartilhamos a vida precisam, sim de cuidados especiais. "Virar às costas àquilo e àqueles que nos dão valor é atitude insensata que nos fará perder o direito de, em vida, deles desfrutar" JoYa
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