Terça-feira, 13 de maio de 2014.
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"Cada ser humano precisa encontrar seu meio de
lidar com a derrota e a perda, que são inevitáveis"
Jacob Pinheiro Goldberg (Psicanalista)
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Não estamos imunes a contrariedades, traumas, más notícias, tragédias. Um divórcio indesejado, a morte de alguém muito estimado, uma demissão inesperada, a perda de uma concorrência, o diagnóstico de uma doença grave são apenas alguns dos traumas que podem nos atingir. Diante deles, as pessoas reagem cada uma a sua maneira. O que conta mesmo para aquelas que conseguem superá-los é sua resiliência, isto é, a capacidade de alguém de superar traumas, dores, decepções e resgatar o prazer de viver. Quanto maior a resiliência, mais chances de superação diante do natural abatimento inicial. Há dicas de especialistas em autoconhecimento que vale a pena deixar aos meus leitores. Uma delas é não valorizar só o sucesso, pois o fracasso ajuda a nos fortalecer. Admitir o problema já é o primeiro passo para resolvê-lo. Ter uma visão positiva de uma situação ruim nos ajuda a diminuir o tamanho real de um problema. Jamais empurre a sujeira para debaixo do tapete. Agite seu cérebro. Crie rituais, sorria mesmo sem vontade. Encare a realidade. Em caso de falecimento de um ente querido não deixe de viver o luto. Vele o corpo, vá ao cemitério. Enfrente o problema. Adicione arte a sua rotina, pois é uma forma de sublimar a dor. Você se dá a chance de reconhecer em filmes, livros, peças de teatro situações iguais àquela que vive. Trace metas. É importante olhar para o futuro e perceber que há toda uma vida para não ser desperdiçada e, finalmente acreditar na generosidade. Por pior que tenha sido a decepção com alguém, ou com um grupo de pessoas, ao se doar para alguém, ao olhar para os outros ou tentar melhorar a vida de alguém, vamos perceber que melhoramos também a nossa. Fechando o conteúdo a dica: "Somos infinitamente maiores que os problemas e a nossa resiliência é que determinará a superação dos mesmos, o que nos capacitará a um renovo em nossa vida". JoYa
* Conteúdo foi inspirado no artigo da jornalista Isabella D'ercole publicado na revista Claudia, edição de novembro de 2012.
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