sábado, 5 de julho de 2014

Seleção brasileira pode se fortalecer para o jogo com a Alemanha

Sábado, 05 de julho de 2014.
Helicóptero da Unimed que transportou Neymar da
Granja Comary para Guarujá, no litoral de São Paulo

(Foto de Fred Huber)
O jogador Neymar se despediu dos colegas na Granja Comary e seguiu agora à tarde de helicóptero da Uniimed (foto) para sua residência no Guarujá em companhia de seu pai. Com a perda de seu principal jogador, o treinador Felipão deve repensar o sistema tático da seleção brasileira. Li hoje a opinião de meu colega de longa data, o jornalista Sérgio Brandão em sua página no Facebook. Faço questão de colocá-la na íntegra, logo abaixo, pois acordei pensando nisso hoje. E acrescento: A saída de Neymar além de provocar a indignação dos colegas fará com que o espírito coletivo seja potencializado (saída do craque) e os substitutos dos que saem têm amplo conhecimento do futebol alemão. Ingredientes que nossa seleção precisava para o duro embate com o futebol pragmático dos germânicos. JoYa
Lesão tira Neymar da Copa. Felipão repensa sistema
tático da seleção com a saída do jogador
Opinião
A fratura de Neymar marca o fim do que este menino sofreu durante as cinco partidas que jogou. Aliás, nas partidas que não deixaram ele jogar. Minha intuição diz que esta despedida- até trágica de Neymar da Copa - passa a ser o principal adversário da Alemanha na terça-feira. Tenho a impressão que é um ingrediente a mais nesta sutil ascensão do futebol brasileiro, que hoje fez o mínimo que se esperava.
Nas entrevistas que ouço, o sentimento de indignação e de tristeza dos colegas de Naymar, parece revelar uma obrigação que assumem com ele. Me dão a impressão de se comprometerem a jogar o que ainda não jogaram. Agora, mais do que nunca, também se obrigam a jogar em nome deste bravo menino. A responsabilidade de substituir Neymar, seja de Willan ou Hernanes, parece que recai também sob todo o grupo.
Tenham certeza que a fratura de Neymar não será motivo para abalar esta turma. Pelo contrário, acredito que passa a ser mais um ingrediente a nosso favor. Como disse, quem sabe o principal adversário da Alemanha, na semana que vem nesta histórica semifinal.
O preço disso é que tá difícil de engolir. Pra quem gosta de futebol , vai ver uma Copa um pouco mais pobre a partir de agora.
Os mais críticos vão dizer que Neymar estava longe de ser o que se esperava dele. Também acho, mas ele ainda é a única cara que temos quando falam de futebol brasileiro lá fora. Sim, Neymar é a cara do futebol brasileiro: moleque, irreverente, teatral e talentoso.
O principal personagem desta Copa foi tirado de cena. Sérgio Brandão - Jornalista

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