Terça-feira, 28 de
outubro de 2014.
Jorge Yared |
Certamente pouca gente vai ler na íntegra, pois no
Face quanto mais curta, mais a mensagem chega às pessoas. Mas o espaço
precisava ser ocupado para um desabafo parecido com aquele que estava para
fazer. Compartilho, pois o colega Aurélio Munhoz escreveu tudo. Só faço uma
ressalva pessoal. É preciso que continuemos a tratar de política, sim. Mesmo
num ambiente de conceitos superficiais, a discussão é a única forma de
elevarmos o nível de entendimento sobre política, onde o papel da oposição é
tão importante quanto ao da situação que ao vencer uma disputa fica com a
responsabilidade de gerir a coisa pública. JoYa
SIMPLÓRIO PEDIDO AOS
VERDADEIROS AMIGOS
Vou ser direto: evitem falar de Política comigo. Jornalista, sociólogo e
humanista por convicção acompanho o cenário político-eleitoral brasileiro há
mais de 20 anos - porque gosto do tema e por dever de ofício. Portanto, conheço
o ambiente político profundamente. E conheço na teoria e na prática, diferente
de 90% dos brasileiros. Por isso, desculpem-me, mas eu realmente não tenho mais
paciência para debater Política com quem - diferente de mim - se recusa ao
diálogo franco e respeitoso (o que implica em aceitar argumentos diferentes dos
seus), não estuda o tema com seriedade, não conhece o Brasil e o Exterior a
fundo e nem se dá ou nunca se deu ao trabalho de conhecer os políticos
pessoalmente e/ou de visitar o Congresso Nacional, a Assembleia Legislativa, o
Palácio Iguaçu ou o Palácio do Planalto. Mesmo assim, defende posições
xenófobas, racistas e agressivas contra quem vota, é votado ou pensa de modo
diferente do seu - comportamento que indica, apenas, que, supondo-se
esclarecidos, na realidade são apenas reprodutores de uma mentalidade
preconceituosa típica de quem baseia suas posições não na razão e na
fraternidade que o Cristianismo tanto apregoa, mas no senso comum e no rol de
tantas inverdades que muitos setores da mídia propagam. Respeito profundamente
os contrários, mas realmente cansei do ódio, da ignorância e da brutalidade das
palavras das pessoas, inclusive dirigidas aos amigos. Não é assim que
construiremos o Brasil que queremos, acreditem. Sejam apenas meus amigos,
verdadeiros, mas com respeito. Abraço aos amigos de verdade. Aos demais, boa
sorte e muita luz na vida. Vocês vão precisar. Aurélio Munhoz - Jornalista
Aurélio Munhoz |
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