Quinta-feira, 02 de
abril de 2015.
O testemunho do político brasileiro se contrapõe ao pensamento do líder uruguaio, segundo o qual, política é para servir ao povo |
Dia desses, o ministro Marco Aurélio Mello, do
Supremo Tribunal Federal, defendeu a necessidade de “um banho de ética” para os
homens públicos no Brasil. Disse o ministro que “A nós, do Executivo, do
Legislativo e do Judiciário, cabe servir à sociedade e não se servir do cargo”.
Bem no sul das Américas há um exemplo disso na pessoa do ex-presidente uruguaio
José Mujica. Ele desabafou recentemente diante do quadro crescente de
“aproveitadores” da gestão pública para enriquecer. Para o exemplar homem
público uruguaio, se a pessoa quer enriquecer que procure sê-lo na atividade
industrial e/ou empresarial em geral, mas não no serviço público, onde o
próprio nome já diz que a essência é servir ao público e não a seus interesses,
muitas vezes escusos. Mujica, ao tomar posse na presidência do Uruguai chegou
dirigindo o seu fusquinha e, depois de 4 anos, quando cumpriu seu mandato
integral e exemplarmente, ao se despedir fez o mesmo gesto ao entrar em seu
pequeno veículo e o dirigiu até sua residência. O testemunho de Mujica dá a nós
brasileiros, mais do que um banho, mas uma lição de ética no exercício de um
cargo público. JoYa
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