Quinta-feira, 23 de
abril de 2015.
O objetivo maior neste
momento é lutar contra esta manobra que
visa, nas entrelinhas, acabar
com direitos inquestionáveis da classe
trabalhadora brasileira
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É importante lembrar neste momento que embora a
emenda que engloba os principais pontos do PL 4330 (que autoriza a
terceirização dos empregos em qualquer tipo de atividade) tenha sido aprovada,
os votos contrários cresceram 50% em duas semanas. Em contrapartida, os votos
favoráveis caíram 40%. Percebam que com apenas quinze votos a mais, a Câmara
teria invertido o placar e derrubado a proposta de terceirização. Também é
interessante não esquecer que daqui a alguns dias tem o 1° de maio e com
certeza, a partir de agora serão dias de intensa mobilização dos movimentos
sociais e principalmente dos sindicatos. O objetivo maior neste momento é lutar
contra esta manobra que visa, nas entrelinhas, acabar com direitos
inquestionáveis da classe trabalhadora brasileira. Os contrários à
terceirização e eu sou um deles confiam que no Senado o projeto não tenha
guarida.
A mobilização intensa é a
palavra de ordem neste momento. Foi o
que restou para os contrários
à terceirização geral e irrestrita da
mão de obra nas empresas
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O presidente Renan Calheiros já antecipou que lá a terceirização não
passará. Caso passe, a presidente Dilma Roussef com certeza vetará. Ao retornar
para a Câmara dos Deputados, faltam apenas 15 deputados federais para manter o
veto presidencial. Há ainda o Supremo que juridicamente já se colocou contrário
à terceirização da atividade-fim de uma empresa. Mas a mobilização intensa é a
palavra de ordem neste momento. Foi o que restou para os contrários à
terceirização geral e irrestrita da mão de obra nas empresas. Sem essa
mobilização, com certeza o projeto passa, pois as forças favoráveis são
poderosas. JoYa
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