Segunda-feira, 13
julho de 2015.
“De que adiantam as leis se nossa capacidade de se indignar com a injustiça não é corajosa o suficiente para enfrentar o ato injusto”JoYa |
De que adiantam as
leis se nossa capacidade de se indignar com a injustiça não é corajosa o
suficiente para enfrentar o ato injusto. Entendamos definitivamente que as leis estão lá nos
códigos, mas se não a obedecemos e não a defendemos, como esperar vivermos em
uma sociedade justa e equilibrada? É preciso coragem para dizer não ao ato
injusto e também a não temer o enfrentamento com quem o pratica. Uma pessoa que
luta pela justiça e pela obediência às leis terá sempre do seu a força da
coerência e da causa legítima. Leia esse texto e entenda a importância da
coragem e da união de todos para o enfrentamento a uma situação de injustiça.
Acreditem, sem nos unirmos estaremos à mercê daqueles que se acham acima da lei
e da própria justiça e que têm na corrupção e nos corruptos os seus mais
poderosos aliados. JoYa
A coragem do não ao
ato injusto
Primeiro dia de aula, o professor de 'Introdução ao
Direito' entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um
aluno que estava sentado na primeira fila:
- Qual é o seu nome?
- Chamo-me Nelson, senhor.
- Saia de minha aula e não volte nunca mais! -
gritou o desagradável professor.
Nélson estava desconcertado. Quando voltou a si,
levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.Todos estavam
assustados e indignados, porém ninguém falou nada.
- Agora sim! - vamos começar .
- Para que servem as leis?Perguntou o professor.
Seguiam assustados ainda os alunos, porém pouco a
pouco começaram a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma
garota.
- Até que enfim! É isso, para que haja justiça. E
agora, para que serve a justiça?
Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão
grosseira. Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor .
- Para diferenciar o certo do errado, para premiar a
quem faz o bem...
- Ok, não está mal, porém respondam a esta pergunta:
"Agi corretamente ao expulsar Nélson da sala de
aula?"
Todos ficaram calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não! - responderam todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!
- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que
queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las?
Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça.
Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais! Vou buscar o Nelson- disse.
Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período.
Reflita:
Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a
dignidade e a dignidade não se negocia. O povo é forte, juntos somos mais do
que eles, pagar a conta do que eles fazem é demais. Serve para o que estamos
passando hoje na política do Brasil. Precisamos tomar as rédeas do nosso país.
Estamos à deriva, jogados, sem ninguém por nós.
* História lida na
página do Facebook de Alberto Soares
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