Segunda-feira, 09 de
novembro de 2015.
* Para assistir a reportagem basta clicar na imagem
O país assistiu neste domingo a uma reportagem feita
pela Globo para o programa Fantástico onde mostra o ex-deputado estadual Carli
Filho reconhecendo que ingeriu bebida alcoólica antes de dirigir. Na mesma reportagem,
o porteiro do restaurante afirma que ele não tinha a mínima condição de tomar a
direção de um veículo e quando o fez, apesar da insistência de um casal de
amigos, saiu em alta velocidade. Já a defesa insistiu em afirmar que o
veículo de meu sobrinho só foi atingido por ter entrado em uma preferencial sem
o devido cuidado e, em consequência provocado a ocorrência. Tese inconsistente
que será derrubada com facilidade, na minha opinião, no Tribunal. Basta usar a
lei da física para provar que a velocidade que estava o veículo conduzido pelo
ex-deputado inviabilizou que as vítimas pudessem perceber sua aproximação.
Quanto mais veloz, mais distante o veículo estava do ponto de visão no referido
cruzamento. Já há indícios suficientes para configurar o dolo eventual. Penso
que o julgamento será um divisor de águas nas questões de crimes praticados na
condução de um veículo automotor. O país precisa de uma postura mais dura em
relação a estas questões. Não é possível uma pessoa transforme um veículo em arma
letal, mate e depois afirme que pelo estado de embriaguez não sabia o que
estava fazendo e muito menos declare não lembrar dos acontecimentos que levaram
a ocorrência. O estado de consciência antes do primeiro gole é que vai
determinar se ao protagonista seja imputada pena por culpa ou por dolo
eventual. JoYa
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