Quarta-feira,
24 de fevereiro de 2016.
Não há como esquecer daqueles
que disponibilizaram helicópteros para
lançar bombas sobre o povo,
como se não bastassem as atiradas pelos
seus comandados em terra
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Hoje não é dia 29, muito menos
surgiu alguma informação "bombástica" envolvendo os mesmos
protagonistas, daí a importância de deixar registrado aqui que em momento algum
esqueci e vou esquecer do dia 29 de abril de 2015. Eu e milhares de
paranaenses, formadores de opinião não vamos deixar que aquela tarde no Centro
Cívico de Curitiba seja esquecida. Toda vez que ver um professor, um policial,
um deputado aparecer, um helicóptero, um cão pitbull, uma bomba estourar, um
covarde bater em alguém mais fraco vou me lembrar do dia em que os professores
foram tratados como marginais, como terroristas, como agitadores e
perturbadores da ordem. Logo os professores. Foi um dia triste para lembrar e
também para juntar forças afim de que jamais volte a ocorrer. Daí não esquecer
do dia, das vítimas e principalmente de seus protagonistas. Daqueles que,
covardemente, se esconderam atrás dos executores. Daqueles que mentalizaram
medidas protetivas a uma ação despótica e deram as ordens. Aqueles que
disponibilizaram helicópteros para lançar bombas sobre o povo, como se não
bastassem as atiradas pelos seus comandados em terra. Sim, não precisa ser dia
29 de qualquer mês para que eu venha aqui fazer um registro. Qualquer dia
serve, pois o fato, senhores, não se enganem, jamais será esquecido. JoYa
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