Sexta-feira,
04 de março de 2016.
Ontem ao sair do estádio onde,
convidado pelo amigo Elias Cordeiro fui ver o jogo entre Atlético e Foz. Como
sempre o time visitante, quando tem menos recursos técnicos, se utilizou
preventivamente de uma armação mais defensiva e com a velha tática do contra
ataque. Com um time em formação e um elenco tecnicamente também limitado, um
treinador precisa de tempo para fazer com que seu padrão de jogo seja
assimilado pelos atletas, principalmente aqueles que usam mais o físico do que
a cabeça, grande maioria hoje no futebol brasileiro. O Atlético não é o único.
Ao final, o empate foi um resultado justo pelo que foi proposto pelo Foz que
cumpriu à risca suas orientações técnicas e inclusive com o mérito de ter
buscado o empate. Só que, mais uma vez, a diretoria atleticana, focada apenas
nos resultados (o Furacão chegou a quatro jogos sem vencer no Campeonato
Paranaense), interrompe o trabalho de um treinador. Cristóvão pode não ser
perfeito, mas desenvolvia um bom trabalho no Atlético, pois sua média de
aproveitamento ultrapassava os cinquenta por cento. Achei injusta, atempore e
despropositada sua demissão, pois o campeonato paranaense era e deve ser um
laboratório para as experiências necessárias na formação de uma equipe para
outras importantes competições do seu calendário, notadamente o Brasileirão. Ao
término do jogo comentei com o Elias: -Espero que Cristóvão não seja demitido,
pois com novo treinador, tudo deve começar da estaca zero e todo o trabalho
considerado como pré-temporada, será desperdiçado. E foi o que aconteceu.
Demitiram o profissional. Cristóvão não deveria sair, mas saiu. Será que isto é
coisa de time grande no Brasil (futebol de resultados imediatos), ou uma reação
de quem prefere culpar um único profissional perante uma filosofia equivocada
de gestão do seu departamento de futebol? JoYa
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