Quinta-feira, 19 de maio de 2016.
A presidente Dilma Rousseff avalia que ainda há possibilidade de reverter sua
saída definitiva no julgamento final do impeachment feito pelo Senado. A informação,
publicada no jornal O Estado de São Paulo diz que um grupo de senadores se
encontrou com Dilma em um jantar realizado na noite desta terça-feira (17), no
Palácio da Alvorada. De acordo com parlamentares que estiveram neste jantar,
ela agradeceu o apoio e analisou os primeiros dias do governo do presidente
interino Michel Temer.
Dilma tranquila
Segundo o senador petista Humberto Costa (PE), ex-líder do governo, Dilma “pareceu tranquila e confiante” com a possibilidade de reverter seu afastamento. “A opinião pública está modificando seu entendimento sobre esse processo. O governo interino vem cometendo erros sobre erros e a população não se sente representada pelas propostas", afirmou. No encontro, a presidente afastada disse também que Temer cometeu uma série de erros, ao relegar a um plano secundário as políticas para mulheres, negros e minorias e a extinção do Ministério da Cultura.
As contas do PT
Na votação que afastou a presidente Dilma Rousseff, dez senadores deixaram claro em seu discurso que votaram apenas pela abertura do processo, sinalizando que poderiam mudar o voto quando o Senado analisasse se a presidente de fato cometeu crime de responsabilidade. Para a cassação definitiva, é necessário o apoio de dois terços dos senadores, num total de 54 votos. Na última votação, 55 senadores votaram a favor da abertura do processo de impeachment, 22 foram contrários, três se ausentaram e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não votou. Com base nesses cálculos é possível considerar que seja necessário reverter apenas dois votos para evitar o impeachment da presidente Dilma Roussef. JoYa
Presidente Dilma entende que
a opinião pública começa
a modificar seu
entendimento sobre este processo
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Dilma tranquila
Segundo o senador petista Humberto Costa (PE), ex-líder do governo, Dilma “pareceu tranquila e confiante” com a possibilidade de reverter seu afastamento. “A opinião pública está modificando seu entendimento sobre esse processo. O governo interino vem cometendo erros sobre erros e a população não se sente representada pelas propostas", afirmou. No encontro, a presidente afastada disse também que Temer cometeu uma série de erros, ao relegar a um plano secundário as políticas para mulheres, negros e minorias e a extinção do Ministério da Cultura.
As contas do PT
Na votação que afastou a presidente Dilma Rousseff, dez senadores deixaram claro em seu discurso que votaram apenas pela abertura do processo, sinalizando que poderiam mudar o voto quando o Senado analisasse se a presidente de fato cometeu crime de responsabilidade. Para a cassação definitiva, é necessário o apoio de dois terços dos senadores, num total de 54 votos. Na última votação, 55 senadores votaram a favor da abertura do processo de impeachment, 22 foram contrários, três se ausentaram e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não votou. Com base nesses cálculos é possível considerar que seja necessário reverter apenas dois votos para evitar o impeachment da presidente Dilma Roussef. JoYa
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