Terça-feira, 05 de
julho de 2016.
Achei interessante a afirmação feita pelo filósofo e
escritor estadunidense Elbert Hubbard de que “é bem difícil descobrir o que
gera a felicidade, pois a pobreza e a riqueza falharam nisso”. Inspirado por
esta afirmação, entendo que diferenciar o pobre do rico focado apenas na questão
de suas posses é um ledo e pricipitado engano. Rica para mim é a pessoa
equilibrada, que dimensiona suas limitações, embora otimista o suficiente
para investir em todas as capacidades que tem para ir em busca de seus sonhos
ao longo de toda a vida e, nesta trajetória, não ser fardo a quem quer que
seja. Pobre, na mesma ótica de análise, é aquele que não consegue dimensionar
sua temporariedade e vive como se eterno fosse, de forma desequilibrada e pior,
por achar-se melhor do que os outros e, autosuficiente, entende que nasceu para
ser servido e jamais para servir. O poeta grego Eurípedes já dizia que “há uma
espécie de pobreza espiritual na riqueza que a torna semelhante à mais negra
das misérias”. Ser rico ou pobre, portanto, é essencialmente resultado da
postura de cada um perante sua vida social e não diante das coisas que
porventura venha a possuir. JoYa
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