Segunda-feira 31 de
outubro de 2016.
Não interessa se você é rico ou pobre. Não interessa
se você tem poder ou não. Também não interessa se você é vitorioso ou derrotado
neste e naquele momento. O tempo se encarrega de acabar com tudo. O que vai
restar é como você aproveitou o tempo em quaisquer das situações em que possa
se envolver durante sua passagem por aqui. O homem insiste em não
pensar nisso, pois não aceita, concretamente, sua temporariedade. Talvez por
medo do desconhecido, ou por não aceitar mesmo que um dia vai morrer como todos
aqueles que já viu baixando sepultura.. Acontece que somos temporais. Isso é
real, concreto, verdadeiro. Lembro-me de quando jovem ao ler os jornais, ouvir
os noticiários de rádio ou ver os telejornais que divulgavam as ações dos
protagonistas da história da época. Hoje estão todos mortos. Insisto, mortos. A
inexorabilidade do fim deve nos levar ao entendimento de que o que conta não é
o quanto nosso tempo vai durar, mas a forma como o aproveitamos. Penso que só
vale a pena viver quando o propósito de nossa existência for de ser útil
naquilo que fazemos. A utilidade de nossa vida será sempre considerada no ato
de servir às pessoas do jeito e da maneira que gostaríamos de ser, por elas,
servido. Esta relação de troca é notável e será a partir dela, somente dela, é
que teremos a chance imensurável e inequívoca de sermos necessários às pessoas com
quem convivemos. JoYa
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