Segunda-feira, 12 de
dezembro de 2016.
Demonstração de puro amor à Pátria |
Na cidade de Joinville houve um concurso de redação
na rede municipal de ensino. O título recomendado pela professora foi: 'Dai pão
a quem tem fome'. Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma menina
de apenas 14 anos de idade. E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir um
texto, que demonstra que os brasileiros verde amarelos precisam perceber o
verdadeiro sentido de patriotismo. Leiam, e se emocionem assim como eu, o que
escreveu essa jovem. É uma demonstração pura de amor à Pátria e uma lição a
tantos brasileiros que já não sabem mais o que é este sentimento cívico. Eis o
que a garota escreveu:
“Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num
mapa-mundi, o nosso Brasil chorar:
O que houve, meu Brasil brasileiro? Perguntei-lhe!
E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido,
esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas
lágrimas amazônicas:
- Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo...
- Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo...
Antes, os meus bosques tinham mais flores e meu seio
mais amores. Meu povo era heroico e os seus brados, retumbantes. O
sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante.
Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes?
Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado.
Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo
era a mãe gentil.
Eu era gigante pela própria natureza, que hoje
devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de
algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses
novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula.
Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil,
fui para o jardim. Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no
lábaro que o nosso país ostenta estrelado.
Pensei... Conseguiremos salvar esse país sem braços
fortes?
Pensei mais.... Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?
Pensei mais.... Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?
Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e
mudo, como uma criança dormindo em seu berço esplêndido.”
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