Quinta-feira, 12 de
janeiro de 2017.
Por mais que se tenha tentado acabar, o trote estudantil ainda faz parte da cultura brasileira |
Quando passei no vestibular de Direito da Federal
(dezembro de 71), levei o trote sozinho em janeiro de 1972, no CAHS, pois
estava viajando no dia do resultado. O veterano que aplicou o trote usou tinta
de difícil remoção. Rasgou minha roupa, praticamente arrancou meu cabelo,
quebrou ovo e jogou farinha. De repente me vi no centro de Curitiba num estado
lastimável. Eu não morava aqui e fui socorrido pela irmã de minha namorada à
época. Tive que ir para a casa dela no porta-malas forrado do carro. Gravei a
imagem do autor desta sacanagem. Esperei um ano. No trote seguinte lá estava
ele. Comprei um galão da mesma tinta da cor vermelha igual a que ele havia
usado em mim um ano antes. Cheguei por trás, quando ele aplicava o trote num
calouro e despejei quinze litros de tinta no cara. Ficou um mês sem aparecer na
faculdade. Como disse anteriormente em minhas postagens, quem espera perfeição
em mim vai se frustrar. JoYa
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