sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Culpado ou inocente?

Sexta-feira, 03 de fevereiro de 2017. 
Culpado ou inocente?
Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento se procurou um “bode expiatório” para acobertar, o verdadeiro assassino. O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances, de sair vivo desta história. O juiz, que também foi comprado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo fazendo uma proposta ao acusado para que este provasse sua inocência:
– Sou de uma profunda religiosidade, disse o juiz, e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor: Vou escrever num pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu destino, determinou o juiz. Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance de o acusado se livrar da forca. Não havia alternativas para o pobre homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher. O homem pensou alguns segundos e, pressentindo a “vibração”, aproximou-se confiante da mesa pegou um dos papéis, rapidamente colocou na boca e engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.
– Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber o seu veredicto?
– É muito fácil, respondeu o homem, basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o contrário. Imediatamente o homem foi liberado.
Moral da história:
* Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até o último momento. Saiba que, para qualquer problema, há sempre uma saída. Não desista, não entregue os pontos, não se deixe derrotar, vá em frente!

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