Segunda-feira, 17 de abril de 2017.
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Estudiosos do tema entendem que o terrorismo não é um fenômeno compreendido da mesma forma por todos os indivíduos, independentemente do contexto histórico, geográfico, social e político |
O termo "terrorista" geralmente é aplicado à atividade de pequenos grupos extremistas que na ausência de alternativa agem sorrateiramente para atingir a quem classificam de inimigo. Não importa as perdas colaterais, o importante é desestabilizar o inimigo, financeiramente mais organizado e poderoso. O inimigo, ao se sentir ameaçado pelos "terroristas" usa o que tem de mais letal para se prevenir ou retaliar suas ações. Lança dezenas de mísseis contra alvos pré-identificados como redutos ou esconderijos terroristas. As bombas caem no meio das noite onde milhares de pessoas, civis na grande maioria, dormem. Crianças, velhos, homens e mulheres do povo. Um povo sem culpa alguma do horror da guerra. Dezenas adormeceram para descansar e não vão mais acordar, com seus corpos dilacerados pelas bombas da Grande Nação, aquela que para defender seu modo de vida e se proteger dos "terroristas" age de maneira tão terrorista quanto. Como você classifica uma ação militar que não respeita a morte de civis inocentes, às quais denomina de perdas colaterais? Na verdade, são todos terroristas. A diferença é que os pequenos tiveram seu país invadido e os grandes são os invasores, que em nome de uma ordem econômica impõe seu poder imperialista em qualquer parte do mundo que se contrapõe aos seus interesses.
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