Sem saída, defesa de Carli Filho tenta a estratégia da prescrição
As artimanhas protelatórias do caso Carli Filho, sem dúvida, servirão para que professores de Direito Processsual Penal as utilizem como exemplo em suas aulas. Vão mostrar aos alunos como o Direito Processual Brasileiro possui "brechas" para se protelar, caso haja esse interesse em favor de um cliente, uma decisão final do judiciário. Lembro-me bem quando meu professor Acir Breda alertava para o fato de que "um bom advogado criminalista" se conhece pela forma como consegue se utilizar dessas prerrogativas existentes em defesa de um acusado. O princípio do Direito que consagra as demais "artimanhas" é o de que presume-se ser todo cidadão inocente, até que se prove o contrário. Quem verdadeiramente está por trás da defesa de Carli está se utilizando de todas essas prerrogativas em direção à prescrição. Felizmente, do lado da acusação, existe a experiência, o conhecimento e a rapidez de raciocínio do criminalista Elias Mattar Assad. Conhecendo de cor as idas e vindas do sistema processual penal brasileiro, Assad será fundamental para brecar a estratégia da defesa do acusado em direação à prescição.
Escritor e Jornalista Profissional há 43 anos. Bacharel em Direito pela UFPr, em 1978. MBA Gestão de Pessoas - IBPEX. Âncora de noticiosos de rádio e televisão no Paraná. Como narrador atuou em aulas de pós graduação do IBPEX e Audio-Livros para ULBRA. Faz palestras sobre a Defesa do Meio Ambiente, Ética na Política, Marketing Pessoal e sobre temas de seu livro A Essência do Ser. Com larga experiencia na formatação de programas jornalísticos para rádio e programas de entrevistas para televisão. Casado. Pai de 3 filhos. Avô de uma neta. Tem 62 anos.
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