segunda-feira, 27 de junho de 2011

Polícia já conhece local onde Louise Maeda foi assassinada


Segunda-feira, 27 de junho de 2011.
Polícia ainda não chegou ao motivo do crime que vitimou Louise
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, a polícia descobriu o local provável do assassinato da estudante universitária Louise Sayuri Maeda, 22 anos. Com base nos depoimentos dos três suspeitos detidos, o delegado Marcelo Lemos de Oliveira, da Delegacia de Vigilância e Capturas, apurou que a jovem foi morta perto do fim da Rua Nicola Pellanda, Campo de Santana, em Curitiba. A informação foi dada por Elvis de Souza, 20, detido desde quinta-feira (23). Nesta semana, mais pessoas serão ouvidas pela polícia.
Depois de conhecer o local da morte, falta ainda provar
quem atirou e o qual o motivo da execução de Louise
Louise foi baleada na cabeça por dois tiros em um matagal e jogada no Rio Iguaçu, da ponte da Rua Nicola Pellanda. A correnteza a levou até o areal onde foi encontrada, 18 dias depois. A estudante, que trabalhava como gerente de uma lanchonete no Shopping Mueller, Centro Cívico, desapareceu na noite de 31 de maio, e seu corpo foi encontrado na sexta-feira (17/6) da semana retrasada. Estão presas Fabiana Perpétua de Oliveira, 20, e Márcia do Nascimento, 21, colegas de trabalho da vítima, além de Elvis, dono do carro que levou Louise até o local da execução. Na casa do pai do rapaz, foi recuperada a bolsa da estudante, com todos seus pertences, exceto o aparelho celular. A arma do crime não foi localizada. 
Fabiana Perpétua de Oliveira é acusada pela polícia de
ter participado do crime (e), Élvis de Souza, namorado
de Márcia, é apontado como o autor do tiro fatal, a
balconista Márcia do Nascimento teria arquitetado o
plano para matar Louise
(Foto: Diego Alves/Sesp)
Nenhum dos detidos tem passagem pela polícia. O delegado acredita, pelo andamento da investigação, que apenas os três detidos participaram do homicídio. Durante esta semana, mais pessoas serão ouvidas na delegacia e outras, que já prestaram depoimento, podem voltar a ser convocadas a falar na delegacia. "As informações prestadas pelos detidos no inquérito são contraditórias, principalmente quando a quem apertou o gatilho. Ninguém assume a autoria do crime", explicou o delegado Marcelo Oliveira.
O motivo do crime também permanece desconhecido. Algumas hipóteses são investigadas, como o suposto desvio de dinheiro da empresa em que as jovens trabalhavam, mas não são divulgadas, para não atrapalhar a investigação. A polícia pretende fazer a reconstituição do crime a partir da semana que vem. Para isso, precisará da anuência dos detidos para que todos os passos sejam reproduzidos e registrados como parte do inquérito policial. As investigações têm até 18 de julho para ser concluídas, mas o prazo pode ser prorrogado. Márcia e Fabiana foram presas no dia seguinte ao encontro do corpo da vítima, e Elvis se apresentou à polícia na quinta-feira (23) da semana passada. Os três estão com prisão preventiva por 30 dias, decretada dia 18.  (Sesp).

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