Toda
pessoa consciente sabe que o investimento em educação no Brasil está aquém do
necessário. É um dos grandes desafios a ser transposto para que esta grande e
rica nação chegue ao pleno desenvolvimento. Todo mundo sabe que não há país
desenvolvido sem povo consciente para escolher seu destino. E isto só se
consegue com uma educação de qualidade em todos os níveis sociais. Se hoje essa
triste realidade existe, antes do Partido dos Trabalhadores assumir o poder em
Brasília a situação era pior. Não que hoje o problema tenha sido resolvido.
Percebam a crise nas universidades públicas brasileiras, cuja greve terminou
semana passada sem que as principais colocações tenham sido atendidas. Isso sem
contar o pobre ensino básico. Chega a dar pena dos professores, com raras
exceções. Mas, a história do descaso com
a educação não é de agora. E essa realidade faz com que os seus maiores
responsáveis hoje colham o que plantaram. Há nitidamente um esforço dessa gente
de voltar ao poder. E para isso precisa atingir a credibilidade dos que exercem
o poder. De atingir principalmente o líder do partido que comanda o Planalto. A
revista Veja, instrumento utilizado para cumprir o intento, publica na sua
última edição sérias insinuações de um dos acusados do chamado “mensalão” ( um
dos maiores esquemas de corrupção já descoberto nesse país) de atingir esse líder.
Mas, percebam como o tiro sai pela culatra. Todo esse movimento não chega
diretamente àqueles que elegem um
presidente. Este poderoso exército de eleitores está praticamente alienado do
problema. O pessoal bate, bate, mas os atuais detentores do poder não acusam o
golpe. E o pior disso tudo é que manter
o povo alienado passa a ser estratégia de poder. Resumo: o não investimento
ideal em educação passa a ser interessante agora para o lado de quem mais o
defendia. Coitado do povo. Se correr o bicho pega, se parar o bicho come. Até
quando, ninguém sabe!
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