segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Colhendo o que se plantou

Segunda-feira, 17 de setembro de 2012.
Toda pessoa consciente sabe que o investimento em educação no Brasil está aquém do necessário. É um dos grandes desafios a ser transposto para que esta grande e rica nação chegue ao pleno desenvolvimento. Todo mundo sabe que não há país desenvolvido sem povo consciente para escolher seu destino. E isto só se consegue com uma educação de qualidade em todos os níveis sociais. Se hoje essa triste realidade existe, antes do Partido dos Trabalhadores assumir o poder em Brasília a situação era pior. Não que hoje o problema tenha sido resolvido. Percebam a crise nas universidades públicas brasileiras, cuja greve terminou semana passada sem que as principais colocações tenham sido atendidas. Isso sem contar o pobre ensino básico. Chega a dar pena dos professores, com raras exceções.  Mas, a história do descaso com a educação não é de agora. E essa realidade faz com que os seus maiores responsáveis hoje colham o que plantaram. Há nitidamente um esforço dessa gente de voltar ao poder. E para isso precisa atingir a credibilidade dos que exercem o poder. De atingir principalmente o líder do partido que comanda o Planalto. A revista Veja, instrumento utilizado para cumprir o intento, publica na sua última edição sérias insinuações de um dos acusados do chamado “mensalão” ( um dos maiores esquemas de corrupção já descoberto nesse país) de atingir esse líder. Mas, percebam como o tiro sai pela culatra. Todo esse movimento não chega diretamente  àqueles que elegem um presidente. Este poderoso exército de eleitores está praticamente alienado do problema. O pessoal bate, bate, mas os atuais detentores do poder não acusam o golpe.  E o pior disso tudo é que manter o povo alienado passa a ser estratégia de poder. Resumo: o não investimento ideal em educação passa a ser interessante agora para o lado de quem mais o defendia. Coitado do povo. Se correr o bicho pega, se parar o bicho come. Até quando, ninguém sabe!

 

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