Quinta-feira, 13 de setembro
de 2012.
Lamentável testemunhar as
consequências da não politização adequada do povo. Um exemplo gritante desta
realidade é a minha querida Londrina, norte do Paraná. Uma grande cidade
brasileira. Percebam os números: Londrina tem mais de 515 mil habitantes,
segundo dados do IBGE 2012, dos quais 355 mil são eleitores, segundo o TRE-Pr. Ainda
segundo o IBGE, o PIB de Londrina para o ano de 2007 foi de R$
7.992.507.000,00, o que a coloca no 44° lugar no ranking das cem maiores
cidades brasileiras e em quarto lugar na comparação com as demais cidades do
sul do Brasil, usando como referência este índice econômico. Mas esses números
parece não influenciar a qualidade da escolha do eleitorado londrinense. Ao
longo dos anos, essa metrópole paranaense não tem sido feliz na escolha de seus
prefeitos. Nos últimos quinze anos teve dois deles cassados e agora, parece
que antes mesmo do final do ano, mais um tenha que renunciar por denúncia de
corrupção. O pior é que estamos em plena campanha para eleição do novo
mandatário do executivo municipal e os dois já cassados no passado estão
liderando as pesquisas. Os eleitores londrinenses parece que não aprenderam a
lição. Candidatos bons eles têm, mas não são priorizados. Lá a cultura é o do “robô,
mais faiz...”
Gente, “errar é humano, já
persistir no erro....”
A notícia que motivou o comentário
Já são oito as entidades que
pedem a renúncia do prefeito de Londrina
Oito entidades de Londrina já se manifestaram pela saída do prefeito José
Joaquim Ribeiro (sem partido). Nesta quinta-feira (13), mais quatro endossaram
a pressão pela renúncia. São elas o Sindicato dos Contabilistas de Londrina e
Região (Sincolon), o Observatório de Gestão Pública de Londrina, o Sindicato
das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e de Serviços
Contábeis de Londrina (Sescap- LDR) e o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas,
Mecânicas e de Material Elétrico de Londrina (Sindimetal). Apesar de manter a confissão do recebimento de dinheiro de empresários no
escândalo dos kits escolares, Ribeiro insiste em permanecer no comando da
administração municipal. No entanto, a partir desta quinta-feira (13) ele
ficará afastado do cargo por dez dias, por conta de uma licença médica. Desde
seu depoimento ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado
(Gaeco), o prefeito alega que a própria saúde está debilitada. Ninguém ocupará
oficialmente a função de Ribeiro neste período. Quem passa a gerenciar a
administração é o secretário municipal de Governo, Gervázio Luiz de Martin
Junior. (Gazeta do Povo)
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