A falibilidade dos projetos humanos

Terça-feira, 02 de outubro de 2012.

 

No último dia 19 escrevi nesta página o conteúdo que repriso logo abaixo. Com a morte de Hebe Camargo e a comoção que este fato gerou em milhões de brasileiros, eu entre eles, percebi oportuna a leitura desta breve reflexão. Vamos a ela:
Você já deve ter ouvido ou lido esta afirmação: “Tudo posso Naquele que me fortalece”. Muitos preferem substituir essa pontual declaração por “Tudo posso naquilo que me fortalece”. A materialidade desse último conceito faz a pessoa crer que ter é poder e o inverso também: poder é ter. E faz de tudo na vida para chegar a esse poder. O poder do ter. Nos meus 58 anos de vida já vi muita gente chegar a esse tipo de poder. Também já testemunhei muitos chegarem ao raro comando máximo da nação em qualquer dos três poderes, executivo, legislativo e judiciário. Os anos se passaram e onde está essa gente?????
Sepultada, enterrada, cremada.
Não sobrou ninguém. E percebam que é coisa de 30 anos no máximo. Donos de empresas, poderosas conglomerações, presidentes, governadores, autoridades religiosas, enfim, pessoas que ocupavam, em seu tempo, cargos ou posições que lhes davam a sensação de poderosos rumo ao infinito. Do tudo posso naquilo que me fortalece. Fortaleciam-se sim, porem apenas no ter. Mas, que poder é esse que não lhes deu um segundo a mais de vida na qual tanto se apegavam?

Reflexão

Daí a necessidade de cada um refletir sobre seus projetos. Somos passageiros por essa vida. O que conta é como aproveitamos verdadeiramente cada momento para construir não apenas nossa felicidade. Mas que ela tenha sentido quando ocorre de maneira compartilhada. É isso que deseja "Aquele que verdadeiramente nos fortalece!"

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