Quinta-feira, 25 de outubro de 2012.
O respeito é essencial para a evolução da democracia |
clima que antecede a uma eleição. É sempre igual. Todos defendem “com unhas e dentes” o seu candidato. A ele todos os elogios. Ao adversário, tudo que não presta. O bom vira mal e o mal, bem, a princípio essa visão só existe de parte dos adversários. Não importa as virtudes. Se for adversário, não presta. Isso faz parte da natureza humana ou é pura falta de politização das pessoas? Não é possível, quando se trata de uma disputa eleitoral, que os anos passem e não haja evolução nesse sentido. Para os defensores de Serra, em São Paulo, por exemplo, o Haddad é símbolo de tudo que não presta e o inverso é verdadeiro. Em Curitiba, ouvi hoje pessoas chamarem o filho do Carlos Massa, candidato a prefeito aqui de Rato, de uma forma pejorativa. O mesmo li de pessoas esclarecidas, no Facebook, adjetivos absolutamente ofensivos à pessoa do outro candidato, o ex-deputado federal Gustavo Fruet. Na verdade são dois jovens políticos, forjados pela realidade da política brasileira, com erros e acertos comuns à grande maioria. Afinal, que atire a primeira pedra quem for diferente, perfeito, em todos os sentidos. Não há. Mas, porque é que não são valorizadas as virtudes de cada um e não os possíveis defeitos, exageradamente expostos? Culpo os responsáveis pelo Marketing desses candidatos mencionados, quer aqui ou em São Paulo. E, as pessoas, influenciadas acabam sendo levadas ao conceito de “inimigos”, quando na verdade são apenas adversários pretendendo um cargo público. São pessoas, como qualquer um de nós. Com erros e acertos, peculiares e comuns a todos. É preciso respeito. Sem respeito, não há como se esperar a evolução social tão desejada que a democracia deveria possibilitar. Nesse tipo de postura, não importa o resultado, só haverá perdedores. Afinal, domingo um será eleito e tomará posse no dia primeiro de janeiro. E daí, como é que ficam todas as agressões e adjetivos pejorativos deste período? Pensem nisso, meus amigos. Sem respeito, não há como se chegar ao equilíbrio e à justiça que a sociedade espera, sejam alcançados pela não menos importante representatividade política.
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