Sexta-feira, 02 de novembro de 2012.
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"Devemos amar sim a liberdade. Dar a vida
por ela, se for necessário. Mas ela perderá seu sentido,
se para chegar a essa condição
precisemos impor aos outros a negativa desse direito" (JYF)
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Mais que um músico diferenciado, o britânico e ex-Beatle John Lennon era um poeta. Entre suas várias composições e depoimentos destaco a frase onde ele pontua a razão de seu amor à liberdade. Tanto quanto ele, também valorizo essa condição. Nada há de mais sombrio do que a prisão. E não fomos feitos para sermos aprisionados. Muitos deram sua vida por não aceitarem essa condição. O homem luta pela liberdade, pois não abre mão do direito de ir e vir, de pensar, de falar, de olhar, de evoluir, enfim, de transformar-se enquanto vivo. O pedagogo cearense Lauro de Oliveira Lima, conhecido por sua atuação política na educação disse com toda razão que
“O homem está em permanente reconstrução; por isto é livre: liberdade é o direito de transformar-se.” Caso isso não aconteça é como nascer para viver a escravidão do ocaso existencial. Mas, liberdade tem preço e condição. A principal desta última é jamais impor às pessoas aquilo que não se quer para si e mais, dar-lhe sentido ao reconhecer o mesmo direito a quem quer que cruze o seu caminho. Para fechar, cito dois pensadores que admiro muito. Não é possível não lembrar e concordar com essas duas verdades. O filósofo Jean-Paul Sartre afirmava que
“Ser-se livre não é fazermos aquilo que queremos, mas querer-se aquilo que se pode.” Já o líder religioso e filósofo Mahatma Gandhi declarou que
“A prisão não são as grades e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência.” Por isso
"Devemos amar sim a liberdade. Dar a vida por ela se for necessário. Mas ela perderá seu sentido, se para chegar a essa condição precisemos impor aos outros a negativa desse direito." JYF
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