Sábado, 22 de junho de 2013.
Li na página de meu filho o conteúdo colocado logo abaixo. Interessante conhecermos a opinião de pessoas de outra geração. Assim como os mais novos têm muito a aprender com os adultos, esses se reciclam e modernizam seu conhecimento em um intercâmbio necessário e sempre pontual. Quando do movimento Diretas Já, os jovens daquela época são os que conduzem hoje as empresas, as universidades, as instituições. Leiam o que se passa na cabeça de um jovem de 22 anos, formando em jornalismo pela Unibrasil, sobre as manifestações que acontecem em praticamente todo o país:
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Julian Victor Yared, 22 anos, formando em jornalismo pela Unibrasil |
"Por que um político tem mais direito que uma pessoa não eleita pelo povo? Todo cidadão é político, pois é ator fundamental para que a própria política exista. Também todo político é um cidadão. Nossos representantes se fecham, fazem reuniões secretas para definir o melhor discurso para acalmar a população, de um modo que possa garantir a reeleição nos próximos anos, como se eles fossem algo superior, ou diferente do pedreiro, da doméstica, do jornalista, do padeiro, do eletricista. Os nossos representantes teriam que ser os primeiros nas marchas contra a corrupção, valores abusivos em tarifas, etc. Então vem a velha questão 'fomos nós que elegemos', ou como os estudiosos que se acham deuses 'vocês elegeram'. Se não votarmos somos multados. Somos obrigados a votar em alguém que estuda a melhor maneira de nos convencer. Contratam especialistas em publicidade, em marketing, para simplesmente saber qual o melhor corte de cabelo para o gosto público, ou também o melhor tom de voz, ou a cor que chama mais atenção das pessoas. É triste saber que nossos eleitos são fantoches de um sistema podre." (Julian Victor Yared)
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