Sábado, 22 de junho de 2013.
Todos os que exercem cargo público neste país, no executivo, legislativo e judiciário deveriam ganhar salário mínimo. Não mais. Deveriam ter seus filhos estudando somente em escolas públicas. Tratamento de saúde, só pelo Sistema Único, o SUS. Aqueles que nos representam nas instituições viveriam a mesma realidade do povo. Entenderiam, sem precisar ir as ruas protestar, o que precisa ser feito para um atendimento decente e igualitário a todos. Só dessa forma viveremos uma verdadeira democracia, pois isonômica. Se o poder emana do povo, porque então está tão dissociado dele? Não esperem mudanças drásticas enquanto presidentes, governadores, prefeitos, senadores, deputados, vereadores, juízes, desembargadores, ministros ganharem o que ganham. Eles vivem outra realidade. Se sentem inatingíveis pelo poder aquisitivo que ostentam e aquilo que pode proporcionar. As mudanças só serão estruturais se os agentes públicos perceberem e portanto viverem a realidade daquilo que oferecem ao conjunto da sociedade. Aí sim, podem ter certeza que as coisas entrariam nos eixos. Uma delas seria o poder de compra do salário mínimo. Penso não ser utopia, mas legislar contrário ao seu interesse e principalmente quando se mexe no bolso é uma ideia difícil de concretizar. Isso só seria possível com aquilo que se entende por reconstrução. O mesmo que aconteceu com o estádio que a seleção brasileira vai jogar hoje, na Grande Salvador. A Fonte lá é Nova, mas para tal precisou ser demolida. E o mesmo precisaria ocorrer com o sistema que alimenta o desequilíbrio de realidade entre os servidos e os servidores. JYF
0 comentários:
Postar um comentário